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PADORNELO

Blogue acerca da terra, das pessoas, dos costumes e da História de PADORNELO, freguesia do concelho de Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo, publicado por JOFRE DE LIMA MONTEIRO ALVES.

Blogue acerca da terra, das pessoas, dos costumes e da História de PADORNELO, freguesia do concelho de Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo, publicado por JOFRE DE LIMA MONTEIRO ALVES.

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30
Set06

Passeio à Peneda

No dia 19 de Setembro, os idosos dos centros paroquiais e sociais de Padornelo, Parada e Mozelos foram em passeio à Sr.ª da Peneda. Perto de quarenta idosos aproveitaram o dia para lembrar um local onde há anos iam frequentemente, levados pela devoção.

 

A visita começou com uma paragem na Senhora da Cabeça, Monção, e seguiu rumo ao santuário da Pendeda, onde foi celebrada a eucaristia.

 

Foi com fé e até emoção que estes idosos reencontraram o santuário e aquela bela paisagem. O almoço foi no parque de merendas de Lamas de Mouro, após o que foi hora de regressar, pela Gavieira, até casa.

 

Jorge Lima

 

Joana Pereira

 

Notícia do jornal NOTÍCIAS DE COURA, de 26 de Setembro de 2006, página 16.

29
Set06

Sobreiro Em Festa

No segundo fim-de-semana do corrente mês, como já é tradição, decorreu no Sobreiro a festa em honra de Nosso Senhor do Amparo. Na sexta-feira, como já é habitual, as gentes de Padornelo percorreram os caminhos da terra na majestosa procissão de velas. No final, houve concertinas e cantares ao desafio para alegrar o serão.

 

Sábado à tarde, houve o habitual chavelho, com tocadores de bombo e serviço de bar. A orquestra “Panamá” animou a noite com boa música. No domingo, foi a vez do Grupo Coral de Parada animar a eucaristia, à tarde, a procissão acompanhada pela fanfarra, percorreu caminhos deste lugar com um sol abrasador! O conjunto “Eclipse” actuou durante a tarde e a noite, encerrando as festividades.

 

Parabéns à Comissão de Festas pelo trabalho realizado no último ano que agora culminou com uma bonita festa!

 

Jorge Lima

 

Joana Pereira

 

Notícia do jornal NOTÍCIAS DE COURA, de 26 de Setembro de 2006, página 16.

27
Set06

Um Museu da Educação Para Paredes de Coura

Por: Jofre de Lima Monteiro Alves

 

    Com a recente inauguração do edifício da Escola do 1.º Ciclo de Paredes de Coura e o conse­quente encerramento das antigas escolas primárias espalhadas pelas freguesias, o município ficou detentor dum património para o qual se perspectivam diversas alternativas de utilização, todas elas certamente interessantes.

 

    Umas das soluções para a ocupação desse espaço seria a instalação dum museu escolar e da educação, e para o qual e devido à sua situação geográfica de proximidade com a sede de conce­lho, o sítio ideal seria na antiga escola dos Tojais, lugar da freguesia de Padornelo. Ou em outra freguesia rural, como medida descentralizadora.

 

    Esse museu serviria para a recolha, conservação e museolização de todo o acervo patrimonial dos séculos XIX e XX. E teríamos tanto, tanto para expor. A quantidade e qualidade de material a tratar e exibir seria de uma suprema mais valia para o concelho. As cantigas infantis, lengalengas, os livros e materiais didácticos da nossa infância e dos nossos filhos, pais e avós, as carteiras e cadeiras por onde passaram sucessivas gerações, as ardósias e até as famigeradas palmatórias.

 

    Os cadernos de apontamentos de alguns alunos, as sacolas de serapilheira e pastas para trans­portar os livros, as lancheiras de lata onde era colocada a merenda, antes desta se passar a chamar lanche. Enfim todo uma série infindável de documentos e de património que sendo de todos nós, são na realidade pedaços da nossa infância e juventude.

 

    Para este interessante espaço museológico seria carreado todo o material legislativo dos sécu­los XIX e XX, livros de matrículas de alunos do concelho, programas do magistério primário. Todos os documentos e materiais passíveis de interessar a uma iniciativa desta natureza, seriam recuperados e conservados para memória futura.

 

    O museu em si conteria núcleos da escola pública da 1.ª Republica, do Estado Novo, e depois do 25 de Abril, ilustrados com fotografias e biografias de pedagogos courenses ou que trabalharam entre nós. Teríamos, assim, pelos menos três núcleos de natureza diversa, a retratar cada época.

 

    Nesses núcleos – por exemplo o do Estado Novo –, uma sala de aulas seria reproduzida na integra, e recheada com a secretária da professora, as carteiras e cadeiras dos alunos, o quadro negro e os paus de giz, o ponteiro, os manuais, as réguas de madeira, as ardósias, as palmatórias ao lado da longa cana, as famosas “orelhas de burro” usadas para enfeitar a cabeças dos premia­dos pelo azedume do professor ou dos pouco bafejados.

 

    Os castigos e maltratos a que as crianças estavam sujeitas, faziam parte do conceito de escola e educação de então. E ainda as canetas de aparo, os tinteiros, as paredes repletas de mapas geográ­ficos, e toda a simbologia que então enquadrava a escola, tais como a bandeira, o crucifixo, os retratos, em­bora estas coisas me tragam algum arrepio, como elementos figurativos da História e da época seriam im­prescindíveis.

 

    Para complementar, o museu seria enriquecido com um espaço lúdico com brinquedos da época, pois brincar também é aprender. Um espaço misto com cafetaria e livraria para venda de material diverso, e outro espaço destinado a exposições temporárias. E a ligação à escola e à comunidade com uma série de actividades programadas.

 

    Sem sombra de dúvida, um factor importante para a promoção e desenvolvimento do espaço rural. Para além disso seria na realidade um interessante projecto de dinamização cultural e pedagógico em conexão com a escola de hoje. Uma romaria de saudade de avós, pais, filhos e netos. E para Paredes de Coura um indiscutível investimento de sobeja categoria.

 

NOTA: este artigo foi escrito em Dezembro de 2004.

 Escola primária de Padornelo

Antiga escola primária de Padornelo, em Dezembro de 2005.

20
Set06

Padornelo no “Portugal Antigo e Moderno: Dicionário”, de Pinho Leal

    PADORNELO[1] – freguesia, Minho, concelho de Coura, comarca de Valença, 48 quilómetros a NO de Braga, 405 ao Norte de Lisboa. Tem 180 fogos. Em 1757 tinha 146 fogos. Orago: Santa Marinha, virgem e mártir. Arcebispado de Braga, distrito administrativo de Viana.

                                      

    Os Viscondes de Vila Nova de Cerveira apresentavam o abade que tinha 130$000 réis de rendimento[2]. Tinha mais, uma abadia simples[3], de apresentação da Casa de Bragança, que rendia 85$000 réis anuais. Esta segunda abadia, tinha sido dos Marqueses de Vila Real, que a perderam (com a vida) em 1641, por traidores à Pátria[4].

                                 

    Há nesta freguesia a capela do Senhor Ecce Homo[5], principiada em 1779[6], e ainda não está completamente acabada[7].

                                        

    É terra fértil e cria muito gado de toda a qualidade. É abundantíssima de caça, grossa e miúda, e tem algum peixe do rio Coura, que lhe fica perto[8]. Também recebe peixe do rio Minho, que lhe fica a Norte[9].

 

LEAL, A. Pinho – Portugal Antigo e Moderno: Dicionário, 1.ª edição, Lisboa, Livraria Editora Tavares Cardoso & Irmão, vol. VI, 1875, p. 404.

 

 



[1] Pretendem alguns que o seu nome é um diminutivo de padrão. A moderna etimologia tem outra explicação para este topónimo: vem de petruono, termo celta e anterior aos romanos, derivado de petru, que queria dizer quatro, e portanto significa a quadrícula, ou quadrado onde se cruzavam quatro caminhos, a encruzilhada. Era a terra onde se encontravam em cruzamento as linhas de comunicação.

                                   

[2] No século XVI tinha 30$000 réis de rendimento.

                                          

[3] O usufruto da abadia com direito de apresentação sofreu algumas oscilações ao longo dos tempos. No século XVI o direito de apresentação do abade com cura pertencia a diversos leigos, que por cessões sucessivas no primeiro terço de Quinhentos cederam-no à Casa dos Viscondes de Vila Nova de Cerveira, facto que se manteve até, pelos menos, ao século XVIII. A outra metade do direito de abadia sem cura com um simples benefício era da apresentação dos frades do mosteiro de Ganfei, direito que passou depois à Casa dos Marqueses de Vila Real até à fatídica conspiração de 1641. Nessa ocasião foi anexada à Casa Real de Bragança, donde transitou para a Casa do Infantado.

                               

[4] A Casa de Vila Real era verdadeiramente poderosa. Basta lembrar que lhe pertenciam os seguintes títulos nobiliárquicos e outros hereditários: Conde de Vila Real, Marquês de Vila Real, Duque de Vila Real, Conde de Alcoutim, Conde de Valença, Duque de Caminha, capitão-donatário de Ceuta, senhorio da vila de Caminha, senhorio e jurisdição de Valença, senhorio e jurisdição das terras de Valadares, alcaidaria-mor de Leiria, e demais honrarias que não cabem nestas linhas. D. Luís de Noronha e Menezes, que era 9.º Conde de Vila Real, 7.º Marquês de Vila Real, 6.º Conde de Alcoutim, 7.º Conde de Valença, 9.º capitão-general donatário de Ceuta, 7.º alcaide-mor de Leiria, Senhor de Valença, Senhor de Caminha, Senhor de Valadares, membro do Conselho de Estado, etc., foi executado e morreu degolado em Lisboa a 29 de Agosto de 1641, por ter tomado parte na conspiração do arcebispo de Braga D. Sebastião Matos de Noronha contra a vida do Rei D. João IV. Todos os bens desta abastada casa foram confiscados para a Coroa que com eles criou a Casa do Infantado para o filho segundo do Rei. Os benefícios religiosos que pertenciam a esta casa fidalga por via do Condado de Valença, foram assim incorporados na novel instituição, a referida Casa do Infantado, e de entre eles o benefício simples sem direito a cura da igreja de Santa Marinha de Padornelo.

                                                                            

[5] A freguesia tem as seguintes capelas: capela do Senhor Ecce Homo, no lugar do Tojais, do século XVII; capela de Nossa Senhora do Amparo, no lugar do Sobreiro; capela de Santiago, no limite divisório com a vizinha freguesia de Parada; capela de Nossa Senhora das Angústias, no lugar das Angústias, particular até 1973.

                                                      

[6] O padre dr. Narciso Alves da Cunha na sua obra “No Alto Minho: Paredes de Coura” (2.ª edição, 1979, p. 512), afirma que esta data esta errada: «a construção desta capela começou em 1776». E acrescenta que no ano de 1779 «devia talvez, ser aberta ao culto».

                                                                   

[7] A capela do Senhor Ecce Homo ficou terminada com a construção da torre sineira, concluída em 1871.

                                                            

[8] O ribeiro dos Brunheiros ou de Lagido atravessa a freguesia vindo de Insalde até desaguar no rio Coura. Completam a hidrografia da localidade os regatos das Laceiras e do Boira.

                                                            

[9] Realizou-se até cerca de 1960 nesta freguesia a feira de Padornelo, no lugar dos Tojais, a segunda em importância do concelho, com a periodicidade quinzenal.

14
Set06

Chamas Consomem Floresta e Destroem Anexo de Habitação

    Como já vem sendo hábito, infelizmente, nestes meses quentes os fogos consomem as florestas de Norte a Sul de Portugal. Paredes de Coura não quis ser a excepção desta regra e durante os meses de Julho e Agosto foram muitos os fogos que lavraram no nosso concelho, destruindo assim aquilo de que melhor possuímos!

 

    Na nossa freguesia, no Lugar das Angústias, muito do nosso bonito monte foi consumido pelas chamas. Uma casa do Lugar de Porto de Várzea chegou mesmo a correr perigo. Graças aos populares, que não pouparam esforços, evitou-se a tragédia. No entanto, ainda chegou a arder um anexo da casa onde o proprietário armazenava lenha e guardava ferramentas.

 

    É preciso sensibilizar as pessoas para esta dura realidade. Fogos que na sua maioria têm mão criminosa e que horrorizam a vida de muitas pessoas no Verão. Medidas são necessárias!

 

Jorge Lima

 

Joana Pereira

 

Notícia do jornal NOTÍCIAS DE COURA, edição n.º 78, de 12 de Setembro de 2006, página 12.

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