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PADORNELO

Blogue acerca da terra, das pessoas, dos costumes e da História de PADORNELO, freguesia do concelho de Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo, publicado por JOFRE DE LIMA MONTEIRO ALVES.

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26
Set08

Vídeo: PADORNELO: Festa do Amparo 2008

Vídeo feito com fotografias da festa em honra de Nossa Senhora do Amparo, realizada no Sobreiro, lugar da freguesia de Padornelo, concelho de Paredes de Coura, a 12, 13 e 14 de Setembro de 2008. Banda sonora com a CANA VERDE VELHA, do Rancho Folclórico do Alto Coura - Vascões, a CRUX FIDELIS, d'El-Rei Dom João IV, e o concerto da PRIMAVERA, de Antonio Vivaldi.

23
Set08

ESTUDANTE PADORNELENSE FOI DISTINGUIDO COM DIPLOMA DE MÉRITO

    No âmbito da iniciativa que visa premiar com um diploma de mérito e uma oferta de quinhentos euros, o Sérgio da Cunha Dantas, de Padornelo, filho de Zulmira do Céu Alves Gomes da Cunha Dantas e de Joaquim Barbosa Dantas, do lugar de Lamarigo, aluno finalista do ensino secundário oficial com melhor média final, recebeu, em cerimónia que decorreu no passado dia 12 de Setembro de 2008, os diploma de mérito e do 12.º ano.

23
Set08

QUATRO ANOS À ESPERA DE OBRAS

    “Já são muitos anos à espera de obras nos caminhos da freguesia”, queixa-se Amâncio Barbosa, presidente da Junta de Padornelo.

                                  

    “Desde o ano de 2004 que foram pedidas obras para os vários caminhos e até hoje só o caminho de Portela viu as obras começarem, mas logo foram interrompidas por causa do saneamento. Estava tudo tratado, o orçamento feito, ainda foram feitos os regos e alguns arranjos no caminho, mas o empreiteiro abandonou a obra e até hoje não foi feito mais nada. Já falei com o presidente da Câmara, que me disse que as obras iam continuar, estou convicto que tal acontecerá ainda antes do fim do meu mandato, até porque os orçamentos já estão todos feitos”, foi-nos dizendo o autarca da freguesia.

                            

     Ainda segundo as palavras de Amâncio Barbosa, “caminhos da Igreja, Cortiça, Chousal, Requião e largo das Angústias são as artérias que esperam obras, com orçamentos prontos há três e quatro anos”.

                          

    Também os balneários do polidesportivo viram parar as obras por falta de financiamento, “enquanto não recebermos o que temos direito, não podemos continuar”.

                         

    Padornelo desespera pelo começo das obras, apesar da Junta “ter dado um jeitinho nos caminhos em pior estado, evitando assim mais buracos”, concluiu o autarca.

            

Juliana Cunha

                        

Notícia do jornal NOTÍCIAS DE COURA, edição n.º126, de 23 de Setembro de 2008

                                

http://www.noticiasdecoura.com/index.php?pag=noticia_detalhes&recordID=3111

 

22
Set08

FESTA DO FOLCLORE – 25 anos do Grupo Etnográfico da ACRDPC

FESTA DO FOLCLORE – 25 anos do Grupo Etnográfico da ACRDPC

 

Domingo, 28 de Setembro de 2008

15h00 – Largo do Visconde de Mozelos

Vila de Paredes de Coura

 

·        Rancho Folclórico de Veigas – Alcanede – Santarém;

·        Rancho Folclórico "As Lavradeiras de Penamaior" – Paços de Ferreira;

·        Grupo Folclórico de Lordelo do Ouro – Porto;

·        Grupo Etnográfico da A. C. R. D. Paredes de Coura.

 

Historial do Grupo Etnográfico

da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Paredes de Coura

 

«A lavoura tem nesta região, um feitio característico e pouco usado noutras partes do país. O seu “modus faciendi”, torna o amanho menos fatigoso, chegando, ás vezes a ser festivo por ser “de favor”. É a pratica de mutualidade de serviços, onde vizinhos e outras pessoas prestam o seu serviço, esperando que essa pessoa também as ajude quando necessitarem.»

 

in: Cunha, Narciso Alves da; “No Alto Minho, Paredes de Coura”

 

    É dentro deste espírito de cooperação mútua que a Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Paredes de Coura (ACRDPC) tem exercido as suas funções. Durante os seus 32 anos de vida, esta instituição de cariz cultural e social tem vindo também a praticar a mutualidade de serviços.

 

    Desde a sua fundação em 1976, a ACRDPC tem oferecido à comunidade courense e também à região alto-minhota um leque de actividades e serviços, onde apenas espera como recompensa o reconhecimento do seu trabalho, e a valorização da sua obra social, cultural e desportiva.

 

    Esta colectividade não quer separar-se do meio que a envolve, o Alto Minho Interior, sendo assim há uma contínua procura desde a sua fundação até aos dias de hoje, de tudo o que é típico desta região. Neste trabalho realizado por quase todos os seus membros, há uma recolha de tudo que estava a cair no esquecimento, como é o caso de canções, danças, lendas, jogos populares, orações antigas (que demonstram o fervor da crença das gentes do Minho), de processos antigos de agricultura e principalmente de trajes já caídos em desuso (principalmente do século XIX).

 

    Este trabalho de recolha de trajes antigos é executado em todas as freguesias courenses, refira-se que já foi possível recuperar (apesar dos acentuados custos) dois tipos de trajes antigos de grande valor, que foram os trajes dos Senhores da Casa do Outeiro (Agualonga) e ainda dos Viscondes de Mozelos.

 

    Devido a esta recuperação tanto a geração presente como a futura poderá ter acesso a tudo o que já foi usual, a tudo o que já fez movimentar a sociedade de antanho e é este também um dos grandes objectivos desta associação, ou seja, a ACRDPC pretende deixar um vasto e variado legado às gerações vindouras.

 

    Paredes de Coura, foi um concelho essencialmente agrícola, onde predominava a lavoura dos cereais, usufruindo assim do cognome de “Celeiro do Minho”, devido à sua actividade agrícola, e é à volta desta actividade que todo o nosso trabalho de recolha incide principalmente, mas não é caso isolado.

 

    Também a arqueologia tem lugar dentro das nossas actividades, e como o concelho é rico a nível arqueológico, a associação tem vindo a conseguir excelentes trabalhos de investigação e procura de materiais arqueológicos. Esta actividade teve mais vigor nos primeiros anos da ACRDPC.

 

A nível social, a colectividade tem vindo a exercer uma acção deveras exemplar, com a prestação de variadíssimos serviços à comunidade courense. Esta instituição já teve a seu cargo o transporte quer de jovens (de suas casas para o infantário, escolas e diversos locais e vice-versa), quer de idosos.

 

    Para usufruto dos seus sócios, e de toda a comunidade, a ACRDPC possui uma biblioteca que contém colecções, alguns estudos e trabalhos que poderão ser solicitados para consulta. Esta biblioteca é composta por livros adquiridos pela instituição e por ofertas

 

    Na sua sede social, funciona o núcleo de informática courense, secção pertencente á ACRDPC, onde principalmente os mais jovens, usufruem desse espaço e de todo o equipamento necessário.

 

    No patamar da animação cultural, o teatro tem um papel primordial. No passado houve formação e o ensino das artes teatrais a novos formandos. Assim sendo, foram encenadas grandes obras teatrais, como por exemplo: ”Frei Luís de Sousa” de Almeida Garrett. Desta forma há uma ocupação dos tempos livres, e leva-se, em especial os mais novos, a uma valorização da cultura.

 

    Também a dança rítmica, o bailado, é uma das actividades da associação, onde os membros mais jovens conseguem realizar grandes espectáculos de animação, satisfazendo grandemente o público que assiste a estes espectáculos.

 

    Mas os dois grandes embaixadores desta associação, logo da cultura courense e da alto-minhota, são o Grupo Coral e o Grupo Etnográfico.

    

    O grupo coral, data da fundação da associação em 1976 e desde então até 1986 (data da inactividade) abrilhantou diversos actos culturais e não só. Com efeito, o grupo coral contava com um extenso palmarés de actuações. O coral participou em diversos actos institucionais e oficiais, deixando a sua presença bem marcada em quem o ouvia. A sua acção também se prolongava ao campo religioso, onde efectuou algumas recolhas nessa área.

 

    Aquando de um trabalho de recolha e investigação nuns antigos baús pertencentes às Senhoras da Casa do Outeiro, foram encontradas umas valiosas partituras musicais, nas quais estava incluído o Hino de Paredes de Coura, que de imediato o Grupo Coral tratou de ensaiar e de apresentar ao publico. Hoje em dia, por todos sobejamente conhecido, esse hino passou a ser mais um dos símbolos de Paredes de Coura.

 

Grupo Etnográfico – 25 anos

 

    Foi em 1983, por altura das festas concelhias locais, que o Grupo Etnográfico se deu a conhecer. Inspirado no extinto Grupo Folclórico Miguel Dantas, o Grupo Etnográfico procurou uma recolha fiel de danças, de canções e de trajes do concelho de Paredes de Coura, sendo esse trabalho contínuo.

 

    Tem participado em inúmeros festivais, dentre os quais refira-se o Festival Folclórico do Alto Minho. O Grupo Etnográfico foi responsável pela organização do segundo festival (1992), que se veio a lograr um verdadeiro êxito, e pelo do corrente ano (realizou-se em Junho último).

 

    Quando é chamado para actuações para festas e diversos actos de instituições públicas e de solidariedade social da região, nunca nega a sua comparência, e está sempre presente quando é necessário.

 

    Já participou em várias gravações: áudio e também vídeo, possuindo uma gravação em cassete áudio com todos os temas do seu repertório. O grupo é composto por dançadores, tocata, cantadeira, cantadores, coro e também figurantes.

 

    Como exemplos do seu repertório, mencione-se: chula de Paredes de Coura, malhão de Paredes de Coura, chula dos montes, e em especial uma dança muito apreciada por todos os que a vêem a ser executada: o fandango de Paredes de Coura, que é uma dança de bailado por excelência entre homem e mulher. A forma como a tocata realiza o número e a forma rítmica como os pares executam as danças, conferem-lhe um estatuto especial entre as danças deste grupo.

 

    O Etnográfico conta com diversas actuações na região, por todo o país e estrangeiro. Como se pode ver o grupo é um digno embaixador da cultura courense, da cultura minhota, e da cultura portuguesa.

 

    Em todas estas actividades desempenhadas, o principal objectivo é o reconhecimento do seu trabalho, e a alegre confraternização de todos os seus membros.

 

13
Set08

CAPELA DO AMPARO: Um Curioso Episódio da História de Padornelo

Alta mor da capela do Amparo (Sobreiro, Padornelo)    Não vou aqui contar a história e a fundação da capela de Nossa Senhora do Amparo, mas tão-só abordar um curioso episódio da sua centenária existência.

                                        

    Ali por volta do ano de 1710 a capela encontrava-se em adiantado estado de degradação física, pelo que se tornou imperativo a feitura de obras de restauração.

                                                                             

    Das mesmas se encarregou um especialista, o escultor Brás Barbosa (1666+1733), natural de Padornelo, sendo aprazada a duração do empreendimento pelo espaço dum ano.

                                           

    Iniciadas em 1711, à boa maneira portuguesa sofreram de imediato atrasos de monta e ameaçavam eternizarem-se no tempo, não como as de Santa Engrácia, é claro, mas mesmo assim abusivamente prolongadas.

                                                            

    As paróquias naqueles tempos estavam sujeitas a matéria visitacional constante pela parte das autoridades religiosas de quem estavam dependentes.

                                           

    Durante essa pastoral da visitação eram rigorosamente observadas as posturas do clero em geral, as suas obriga­ções espirituais, a observância litúrgica, os ornamentos, o controlo dos fiéis, os testa­mentos e sufrágios, mas também a manutenção do asseio e estado de conservação das igre­jas.

                                                                                   

    A 21 de Junho de 1713 inspeccionou a paróquia de Santa Marinha de Padornelo o reverendo padre Custódio Ferreira Velho. Sisudo e de cenho carregado, vinha investido na prosápia dos títulos de licenciado em Cânones, comissário do Santo Ofício, abade de S. Julião do Calendário de Vermoim, arcediago do arcediagado de Vila Nova de Cerveira, cónego prebendado da Colegiada de Santo Estêvão de Valença e visitador da arquidiocese de Braga. Um currículo de estouro, em tempos de quase barbaresca ignorância.

                                                                              

    Remira aqui, espreita acolá, nada era deixado ao acaso, não havia vénia que o arredasse da sua missão fiscalizadora. Tudo era passado a pente fino, inflamado por ciclópico olho vigilante, seguindo à risca os cartapácios do Direito Canónico mais vernáculo.

                                     

    Logicamente um homem carregado com tantas honrarias e qualidades seria acervo de ferina severidade e rectidão. Achou imperdoável que umas obras programadas para um ano, volvidos dois ainda não estivessem concluídas. Podia lá ser tal despautério! Obra parada entra pelo bolsinho adentro na soma de cruzados!

                  

    E do alto do seu gabarito admoestou o abade padre Manuel Lourenço Soares de Lima (1672+1738), e o acólito padre António Fernandes Pacheco, mero cura coadjutor, a arcarem com meia culpa do deixa andar.

                                

Capela do Amparo, Sobreiro, Padornelo    De pronto o douto visitador fulminou o nosso artista de arte sacra com ásperas ameaças judiciais, deste modo e com mão inexorável:

    «Fui informado que Brás Barbosa escultor desta freguesia tem tomado a maior de dois anos as obras da capela de Nossa Senhora do Amparo sem lhe dar fim na forma do con­trato com que as aceitou pelo que mando que o Reverendo Pároco lhe diga que as acabe em termo de dois meses para o que procederá contra ele na forma da Lei».

                                   

    Na verdade e afora esta explicação, não sei se devido ao receio do anátema que sobre ele pendia, mas Brás Barbosa passou a obrar verdadeiros milagres, a trabalhar sem fraquejar a mata-cavalos, dava gosto ver a obra a progredir.

                                                                        

    A devoção ao trabalho na capela ocupava-lhe toda a boa parte da luz do dia, mercê de muito empenho e mestria na arte de marcenaria.

                                                                 

    Para tal contou porém com a especiosa ajuda doutro distintíssimo artesão local Manuel Vaz Alves (1675+1728), pintor de Arte Sacra e natural de Covas, lugarejo da freguesia de Padornelo, terminou de modo bem célere aquilo que parecia querer perpetuar-se.

                             

    E assim reconstruída a lufa-lufa, obedecendo a um plano de conjunto, ficou a magnifica capela que ali vemos no lugar do Sobreiro, graças ao trabalho de dois artistas de Padornelo.

 

 

12
Set08

Faleceu o Senhor Francisco Barreiro

   No passado dia 10 de Setembro de 2008, quarta-feira, foi a sepultar o senhor Francisco Cândido de Abreu Barreiro, comerciante estabelecido na vila de Paredes de Coura e particular amigo da freguesia de Padornelo. Era filho de Francisco José Barreiro e de Emília Maria de Abreu.

 

    Seu pai, Francisco José Barreiro (1876+1959), natural da freguesia de Bico, foi no seu tempo uma destacada figura de Paredes de Coura, sendo professor do ensino primário oficial (1898), jornalista, correspondente de jornais, aspirante da Repartição de Finanças (1910), vice-presidente do Conselho Fiscal do Atheneu Popular de Instrução e Recreio (1917), irmão da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Paredes de Coura (1924), secretário e fundador do Núcleo de Paredes de Coura da Federação dos Amigos da Escola Primária em Paredes de Coura (1925), mesário da Confraria do Santíssimo Sacramento (1929), vogal da Comissão de Recenseamento Militar (1935-1936), e vice-presidente da Comissão Concelhia de Paredes de Coura para a Grande Subscrição Nacional a Favor da Compra do Palácio da Independência pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal (1935). Era dedicado amigo e correligionário do padre Casimiro Rodrigues de Sá, abade de Padornelo.

 

    O caro e já saudoso amigo Francisco Barreiro herdou de seu pai a estima e veneração pela egrégia figura do abade de Padornelo, guardando com devoção algum do espólio, que teve a profunda amabilidade de me emprestar quando em Abril de 2006 organizei a exposição de homenagem ao padre Casimiro Rodrigues de Sá. Motivo, além de outros, pelo qual aqui deixo expresso o meu apreço.

 

    O senhor Francisco Barreiro era um conversador de raro encanto, com clara visão das coisas, um homem de carácter e de grande probidade moral. Como paladino de Paredes de Coura, a sua morte é uma perda irreparável para esta localidade que ele prezava de coração cristalino, até pelo grande conhecimento que tinha do nosso passado recente. Trabalhou e amou a sua terra até à última hora da sua nobre existência.

 

    Eram – ou foram – irmãos do extinto amigo: António Cândido de Abreu Barreiro, oficial de Justiça do Tribunal; João Cândido de Abreu Barreiro, carpinteiro; Manuel Cândido de Abreu Barreiro, empregado comercial; e Maria Cândida de Abreu Barreiro Pereira. Era tio de Francisco Cândido da Silva Abreu Barreiro, antigo deputado municipal e vereador municipal, funcionário de Finanças, tesoureiro da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paredes de Coura, secretário da direcção do Sporting Courense, etc.

 

    Nesta hora triste, lembrei-me dumas quadras de Antero de Quental:

 

Ah! Deixa correr teu pranto

Sobre o chão do lupanar!

É sementeira de dores

Que andas triste a semear!

 

Que passe o Inverno por cima!

A primavera há-de vir!

As dores que tu tivestes

É no céu que hão-de florir!

 

    Nascera na vila e freguesia de Paredes de Coura a 7 de Abril de 1928 e faleceu no Hospital de S. Marcos, em Braga, a 9 de Setembro de 2008. Era casado com Benvinda Maria da Rocha Pereira.

 

    Sic transitt gloria mundi!

 

12
Set08

Actividade Cultural e Recreativa em Paredes de Coura

Dias 12 (sexta-feira), 13 (sábado) e 14 de Setembro de 2008 (domingo)

Lugar do Sobreiro, freguesia de Padornelo

FESTA EM HONRA DE NOSSA SENHORA DO AMPARO

 

Sábado, 13 de Setembro de 2008

22h00 – Centro Cultural de Paredes de Coura

BAILES DO MUNDO

  • Baile com Valsa, Tango, Paso Doble, Cha-Cha-Cha, Axé, Samba, Quick Step, Slow Fox, Rumba, Jive (Rock'n'roll), Merengue, Bachata, Salsa, Kizomba e Kuduro.
  • Música, dança, animação interactiva, aula de iniciação e muita diversão.
  • Animador: João Bertocchini (Porto).
  • Musica ao Vivo + DJ: David Martins (Viana do Castelo).
  • Staff da Escola Latinu's (Porto).

 

Domingo, 28 de Setembro de 2008

15h00 – Largo do Visconde de Mozelos

FESTA DO FOLCLORE – 25 anos do Grupo Etnográfico da ACRDPC

Ø      Rancho Folclórico de Veigas – Alcanede, Santarém;

Ø      Rancho Folclórico "As Lavradeiras de Penamaior" – Paços de Ferreira;

Ø      Grupo Folclórico de Lordelo do Ouro – Porto;

Ø      Grupo Etnográfico da A.C.R.D de Paredes de Coura.

Organização: Associação Cultural Recreativa Desportiva de Paredes de Coura

 

Domingo, 28 de Setembro de 2008

Campo de Futebol de Castanheira

CORRIDA DE CAVALOS

  • 15h00

ü      Galope e Passo Travado;

  • 17h00

ü      Sorteio de Vaca da Sorte.

11
Set08

Programa da Festa do Amparo, no Sobreiro

Cartaz da festa do Amparo, Sobreiro *Padornelo(

Festa em Honra de NOSSA SENHORA DO AMPARO

 

Sobreiro, Padornelo

 

Dias 12, 13 e 14 de Setembro de 2008

 

Programa:

 

Sexta-feira, 12 de Setembro:

·        8.ooh – Alvorada com morteiros;

·        9.00h – Durante o dia, música gravada pela Cabine Sonora “CASA RODRIGUES”, de Padornelo;

·        21.00h – Procissão de Velas, com saída da capela do Senhor Ecce Homo (Tojais) até à capela da Senhora do Amparo (Sobreiro);

·        22.00h – Arraial Nocturno com o Grupo JÚNIORE’S, de Porreiras.

 

Sábado, 13 de Setembro:

·        8.ooh – Alvorada com morteiros;

·        9.00h – Entrada do Grupo de Zés-P’reiras “OS AMIGOS DA FARRA” de Padornelo;

·        12.00h – Partida de fogo;

·        14.00h – Jogo do Chavelho;

·        22.00h – Arraial Nocturno com a Orquestra ECLIPSE, de Arcos de Valdevez;

·        24.00h – Fogo de Artifício.

 

Domingo, 14 de Setembro:

·        8.ooh – Alvorada com salva de morteiros;

·        11.00h – Missa e Sermão;

·        15.00h – Entrada da Escola de Musica LÁ-MI-RÉ, de Monção;

·        15.30h – Majestosa Procissão acompanhada pela Escola de Música;

·        16.30h – Actuação da Escola de Música LÁ-MI-RÉ;

·        21.00h – Encerramento das Festas.

 

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