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PADORNELO

Blogue acerca da terra, das pessoas, dos costumes e da História de PADORNELO, freguesia do concelho de Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo, publicado por JOFRE DE LIMA MONTEIRO ALVES.

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31
Dez10

FESTA DE NATAL 2010

A Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Padornelo, numa natural manifestação de pujança e entrosamento com o meio social a que pertence, organizou mais uma vez a habitual Festa de Natal, enchendo a sua acolhedora sala com o riso e a felicidade intrínseca da pequenada, uma aragem de alegria e fantasia partilhada pelos directores, associados, amigos e comunidade em geral, à margem do mundo material que nos consome. Fotografias de Fernando Abílio de Sá e Silva.

27
Dez10

POESIA LAUDATÓRIA EM HONRA AO DEUS MENINO

    Nas eras de antanho as mães e as avós embalavam os seus enternecidos rebentos ao som de cantilenas, cujo rasto se perde no tempo, passadas de geração em geração, muitas delas até aos dias de hoje, embora disso já não dependa o salvatério da família.

 

    O tema é vasto, mas dado a quadra presente, de cariz singular, arrecado aqui meia dúzia de cantilenas laudatórias em honra ao Deus Menino a par de algumas cantigas de embalar, as quais bastas vezes se confundem, pelo menos na boca materna, para capacitar o crianço da inutilidade da resistência em dormir.

 

    A primeira, intitulada Beijai o Menino, era entoada numa vastíssima região do Norte do País, com particular incidência no Minho e em Trás-os-Montes, e da qual se conhecem algumas variantes, conforme roça a asa glacial do frio.

 

Beijai o Menino

 

Beijai o Menino,

Beijai-o agora;

Beijai o Menino

De Nossa Senhora.

 

Ó vinde pastores

Vinde a Belém,

A ver o Menino

Que a Senhora tem.

 

Mas ai que portento,

Mas ai que alegria!

Nasceu o menino

Da Virgem Maria.

 

Ó vinde pastores

Vinde a Belém,

A ver o Menino

Que a Senhora tem.

 

Filhos de homens ricos

Em berço doirado,

Só vós, meu Menino,

Em palhinhas deitado.

 

Ó vinde pastores

Vinde a Belém,

A ver o Menino

Que a Senhora tem.

 

Em palhinhas deitado,

Em palhas aquecido,

Filho duma rosa

Dum cravo nascido.

 

Ó vinde pastores

Vinde a Belém,

A ver o Menino

Que a Senhora tem.

 

Estava Maria

À beira do rio,

Lavando os paninhos

Do seu bento filho.

 

Ó vinde pastores

Vinde a Belém,

A ver o Menino

Que a Senhora tem.

 

Maria lavava

José estendia,

Chorava o Menino

Com frio que tinha.

 

Ó vinde pastores

Vinde a Belém,

A ver o Menino

Que a Senhora tem.

 

Calai meu Menino,

Calai meu amor!

As vossas verdades

Me matam com dor.

 

Ó vinde pastores

Vinde a Belém,

A ver o Menino

Que a Senhora tem.

 

Beijai o Menino

Beijai-o no pé,

Beijai o Menino

Que é de S. José.

 

Ó vinde pastores

Vinde a Belém,

A ver o Menino

Que a Senhora tem.

 

    Da terceira quadra existe esta versão:

Os filhos dos reis

Em berço doirado,

Só vós, meu Menino

Em palhas deitado!

 

    Da quinta quadra conheço esta variante:

Estava Maria

À borda do rio,

Lavando os paninhos

Do seu bento filhinho.

 

    A sétima quadra apresenta esta cambiante, conforme a latitude geográfica:

Calai-vos Menino,

Calai-vos Senhor!

Que vossas bagadas

Me cortam com dor.

 

    A seguinte canção de berço, de gosto poético popular e tonalidade mais prosaica, ouvia-se também em todo o Norte, e fazia concorrência de topo à chucha de estopa reforçada de uma colher de açúcar, a reparar o sono.

 

Ó meu Menino Jesus

 

Ó meu Menino Jesus,

Que é da vossa cabeleira?

– Ficou-me lá no convento

Ao colo de uma freira.

 

Ó meu Menino Jesus,

Que é da vossa camisinha?

– Ficou-me lá no monte

Debaixo duma lapinha.

 

Ó meu Menino Jesus,

Que é do vosso calçãozinho?

– Está em casa do alfaiate

Pra pregar o botãozinho.

 

    À falta de melhor, segue uma série de versos soltos com a mesma temática, em toadilha de encantar o Inverno, no pressuroso gesto de embalar, enquanto o cachopo a choutar na chupeta, a boca aberta na escâncara do riso.

 

Maria embala o Menino,

Com a mão e não com o pé;

Este Menino qu’embalas

É Jesus de Nazaré.

 

São José é carpinteiro,

Fez um bercinho doirado,

Para deitar o Menino

Debaixo do cortinado.

 

Ó meu amado Menino

Boquinha de marmelada,

Dai-me um bocadinho dela

Que minha mãe não tem nada.

 

Ó meu Menino Jesus

Meu lindo amor-perfeito,

Se tende frio, vinde cá

Chorai aqui no meu peito.

 

Ó meu amado Menino

Descalcinho pelo chão,

Metei os vossos pezinhos

Dentro do meu coração.

 

Eu hei-de dar ao Menino

Para a noite de Natal,

Camisinha de cambraia,

Botõezinhos de cristal.

 

Eu hei-de dar ao Menino

Uma fita p’ró chapéu,

Também ele me há-de dar

Um cantinho lá no Céu.

 

20
Dez10

RIFONEIRO DE COURA: XX - O Natal

  • Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar.

 

  • Caindo o Natal à segunda-feira pode o lavador alugar a eira.

 

  • De Santa Catarina ao Natal, bom chover e melhor nevar.

 

  • De Santa Catarina ao Natal, mês igual.

 

  • Dezembro com Junho ao desafio terás Janeiro frio.

 

  • Dezembro frio, calor no estio.

 

  • Dezembro molhado, Janeiro geado.

 

  • Dezembro ou seca as fontes ou levanta as pontes.

 

  • Dezembro quer lenha no lar e pichel a andar.

 

  • Do Natal a S. João, seis meses são.

 

  • Do Natal a Santa Luzia cresce um palmo em cada dia.

 

  • Do Natal a Santa Luzia, cresce o dia.

 

  • Dos Santos ao Natal é Inverno natural.

 

  • Dos Santos ao Natal vai um salto de pardal.

 

  • Em Dezembro a uma lebre galgos cento.

 

  • Em Dezembro ande o frio por onde andar, pelo Natal há-de chegar.

 

  • Em Dezembro chuva, em Agosto uva.

 

  • Em Dezembro descansa, em Janeiro trabalha.

 

  • Em Dezembro descansa, mas não durmas.

 

  • Em Dezembro lenha e dorme.

 

  • Em Dezembro quem vai ao S. Silvestre, vai um ano, vem no outro e não se despe.

 

  • Em Dezembro quem vareja antes do Natal, deixa azeite no olival.

 

  • Em Dezembro se queres bom alhal, semeia-o pelo Natal.

 

  • Em Dezembro treme o frio em cada membro.

 

  • Em Dezembro vinho, azeite e amigo sempre do mais antigo.

 

  • Em Dezembro, dos Santos ao Natal é Inverno natural.

 

  • Em dia de festa e Natal, atesta a barriga, não faz mal.

 

  • Em Natal chuvoso até o diligente é preguiçoso.

 

  • Galinhas de S. João, pelo Natal ovos dão.

 

  • Laranja antes do Natal livra o catarral.

 

  • Mal vai Portugal se não há três cheias antes do Natal.

 

  • Não há em Dezembro valente que não trema.

 

  • Natal a assolhar, Páscoa ao luar.

 

  • Natal à segunda-feira, lavrador alarga a eira.

 

  • Natal à sexta-feira, por onde puderes semeia; em domingo, vende os bois e compra trigo.

 

  • Natal ao sol, Páscoa ao fogo, fazem o ano famoso.

 

  • Natal na praça, Páscoa em casa, Espírito Santo em campo, faz o ano franco.

 

  • Nem em Agosto caminhar, nem em Dezembro marear.

 

  • No dia de Santa Luzia, cresce um palmo cada dia.

 

  • No Inverno forneira, no Verão taberneira.

 

  • No Natal, tem o alho bico de pardal.

 

  • O Inverno natural é um mês antes do Natal.

 

  • Pelo Natal semeia o teu alhal, se o quiseres cabeçudo semeia-o pelo Entrudo.

 

  • Pelo Natal, poda natural.

 

  • Pelo Natal, sacha o faval.

 

  • Pelo Santo André pega no porco pelo pé. Se ele disser «cué, cué», diz-lhe que tempo é; se ele disser «que tal, que tal», guarda-o para o Natal.

 

  • Quem colhe azeitona antes do Natal, deixa metade no olival.

 

  • Quem quer bom ervilhal semeia-o antes do Natal.

 

  • Quem vareja antes do Natal, deixa azeitona no olival.

 

  • Se os pepinos dessem em Dezembro, ninguém os comeria.

 

  • Se queres bom alhal, planta-o pelo Natal.

 

  • Sol de Dezembro sai tarde e põe-se cedo.

 

  • Uma cama em Agosto e uma Ceia em Natal, quem a quer a pode dar.

 

 

 

17
Dez10

PADORNELO NO CAMPEONATO DISTRITAL DE FUTSAL

    A Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Padornelo iniciou no passado dia 3 de Dezembro de 2010 a sua participação na Liga de Futsal da Fundação INATEL do distrito de Viana do Castelo, na categoria sénior masculino, com os seguintes resultados até agora:

 

  • Padornelo 1 – Deocriste 3
  • ACD de Castanheira 0 – Padornelo 2

 

    Hoje, no Pavilhão Municipal de Paredes de Coura, às 21 horas disputa-se a 3.ª jornada com o jogo ACRD de Padornelo – GDC Cabeços.

07
Dez10

Maria da Conceição

“Cantiga da Maria da Conceição”, autoria e interpretação da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Padornelo, durante o jantar de convívio realizado no dia 27 de Novembro de 2010 na sede da colectividade, na Valinha, lugar da freguesia de Padornelo, concelho de Paredes de Coura, depois do jogo de futsal.

06
Dez10

Apresentação da Equipa de Futsal

No passado dia 27 de Novembro de 2010 a nossa Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Padornelo apresentou a sua equipa de futsal para a nova época desportiva, evento que contou com a realização de um encontro disputado com uma equipa vinda de Lisboa em representação da Casa Courense e entrega da taça de campeão distrital de futsal da Agência de Viana do Castelo da Fundação Nacional do INATEL, com a presença do seleccionador nacional da modalidade de futsal, prof. Jorge Braz. Esta manifestação de vitalidade associativa culminou com um opíparo jantar de convívio, encerrado com uma improvisada e divertidíssima actuação coral dos elementos femininos da Associação, na pele da já famosa personagem Maria da Conceição, seguida de um saboroso desempenho do nosso estimado amigo Joaquim Sá.

01
Dez10

III JOGOS DA AMIZADE DE COURA - VII

    Mais uma imagem da participação da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Padornelo nos III JOGOS DA AMIZADE DE COURA, realizados em Paredes de Coura no passado dia 20 de Novembro de 2010. Fotografia de Fernando Abílio de Sá e Silva.

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