O blogue PADORNELO faz oito anos de serviço público em proveito da freguesia, sem alarido das trombetas, uma marcha iniciada a 8 de Março de 2005. Oito anos é, sem dúvida, uma longevidade significativa numa publicação desta natureza. O blogue, que abracei no peito sem vacilar, é o mais antigo de Paredes de Coura, pioneiro courense nestas coisas da Internet e dos primeiros em actividade permanente do Alto Minho, sem quebra nem esmorecimento para chegar ao cabo.
Ao longo desta caminhada comum foram publicados mais de 1700 artigos diversos, o que dá 213 publicações por ano, com a média deveras interessante de 18 postagens por mês, certamente um excelente veículo de contacto com a nossa comunidade residente e ausente. Em cada linha ou imagem ressumbra afecto e bairrismo pelo nosso rincão. Mas quem corre por amor não cansa, pois a força motriz que me move é o amor que cintila por Padornelo, a santa terrinha dos meus antepassados, a quem devo o maior respeito.
Para além do PADORNELO, mantenho, de momento, mais quatro blogues em laboração contínua:
VILA FLOR em Flor, criado em Julho de 2005, dedicado ao recanto da minha mulher (que é transmontana), com uma vertente mais virada para a linguística, História, biografias, cancioneiro popular, heráldica, etnografia, etnologia, usos e costumes e fotografias de Trás-os-Montes. Tem a periocidade semanal.
A ILUMINURA, desde Julho de 2005, é um espaço afeiçoado à pintura medieval, à arte da iluminura e ao ex-librismo, sendo publicado regularmente uma vez por mês.
ESCAVAR EM RUINAS, datado de Janeiro de 2008, é especialmente dirigido ao distrito de Viana do Castelo, com particular ênfase para os assuntos de História, História da 1.ª República, biografias, etnografia, etnologia, genealogia, heráldica, Grande Guerra, provérbios, toponímia, medicina popular, usos e costumes, cultura e fotografias. Funciona, pois, como um blogue abrangente sobre o Alto Minho. Quando Deus quer, surge semanalmente.
ABRIL DE NOVO, fundado em Dezembro de 2008, é consagrado exclusivamente a temas de História, História Política e História Contemporânea, em especial ao período de 1974 e 1975, o chamado PREC, mas também se inscreve aqui e ali sobre a 1.ª República e o Estado Novo, onde em croniquetas escalpelizo a História Política do País entre 1900 a 1976. Tem a periocidade semanal.
Na totalidade são 5662 artigos, vídeos ou fotos que já publiquei nas colunas dos meus blogues, um número muito elevado e que nunca pensei alcançar quando botei os pés ao caminho.
Mas o ai-jesus dos meus olhos é, desde 8 de Março de 2005, e sempre será o blogue PADORNELO, que funciona assim a modos como o filho pródigo e bem-amado, um dulcíssimo dialogar de beijos. Tudo começou como resposta a uma pergunta que constantemente me coloquei: o que posso fazer em prol da minha santa terrinha? Como escrevia bastante para jornais do Alto Minho achei que seria uma forma mais alargada de fazer qualquer coisinha pela freguesia de Padornelo, enraizado na terra. Nasce como sonho alado, uma necessidade pessoal, com intenção lúdica, formativa e informativa em tempo real, usando um novo veículo.
Agradeço à população em geral, aos meus leitores dentro e fora da freguesia, todo o carinho dispensado. Um particular abraço aos amigos Fernando Abílio Silva e Eduardo Daniel Cerqueira pelo constante apoio, porquanto têm contribuído de modo significativo para a longevidade desta página com envio desinteressado de material fotográfico de vital importância. Também um agradecimento ao Manuel Tinoco pela autorização em transcrever neste espaço as notícias publicadas naquele periódico. Às demais pessoas envolvidas neste projecto, pela omissão seu nome não perca, o meu bem-haja.
O blogue é vosso, diz respeito a todos como porta-voz da freguesia, por isso apelo à participação activa dos padornelenses e dos leitores em geral: enviem notícias, artigos, opiniões, fotografias e qualquer género de sugestões. Na vida não há certa certeza, porém, sem embargo de monta ou falta de saúde, tudo farei a fim de dar continuidade à presença de PADORNELO na blogosfera, cobro alento para continuar. Conto com a vossa preciosa ajuda para fazer dele uma sentinela do nosso torrão natal, que é a orquestra polifónica da natureza!