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PADORNELO

Blogue acerca da terra, das pessoas, dos costumes e da História de PADORNELO, freguesia do concelho de Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo, publicado por JOFRE DE LIMA MONTEIRO ALVES.

Blogue acerca da terra, das pessoas, dos costumes e da História de PADORNELO, freguesia do concelho de Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo, publicado por JOFRE DE LIMA MONTEIRO ALVES.

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18
Abr17

BOTIRÃO DE DEITAR NO RIO COURA

Botirão de Deitar no Rio Coura 1891.jpg

 

    Gravura intitulada “Botirão de Deitar no Rio Coura”, com desenho de J. Almeida e zincogravura de D. Netto, datada de 1891.

 

    O botirão de deitar é um utensílio de pesca composta por uma boca em U, quatro arcos de verga, um cone de rede de fio fino com dois metros de comprimento, uma pedra na boca e outra no vértice para fazer assentar no fundo do leito do rio.

 

    Era lançado ao fundo com o auxílio de uma vara enterrada, com a boca virada para jusante, a fim de que o peixe entre facilmente pelo laço e não possa retroceder e sair, por estar contra a corrente. No Rio Coura usava-se como isca uma casca inteira de ovo previamente esvaziado por um furo, ou uma lesma em vez do ovo, e servia para apanhar trutas.

 

    O botirão de deitar também era usado no Rio Minho, onde empregavam um caracol ou uma sardinha como isco para a pesca de bogas. Segundo parece, esta armadilha somente era utilizada nos rios Coura e Minho no decurso do século XIX. Colecção de Jofre de Lima Monteiro Alves.

06
Nov16

UMA BOA ACÇÃO HÁ 119 ANOS

«Boa Acção – Florinda da Estrada, residente no logar de Santa, d’esta villa, achou ha dias, em Padornelo, uma quantia superior a 15$000 réis, que entregou ao snr. Antonio Placido Rodrigues, [natural de Padornelo e morador na freguesia] de Parada, que a havia perdido. Esta acção, já de si tão louvavel, augmenta muito em merecimento attendendo-se a que a Florinda é viúva e pobre».

 

Jornal O LIBERTADOR DE COURA: SEMANARIO IMPARCIAL, Paredes de Coura, 1.º ano, n.º 41, de 7 de Novembro de 1897, p. 2.

Paisagem minhota 1915 - Cópia.jpeg 

Paisagem rural minhota, em 1915.

01
Nov16

CÃO RAIVOSO HÁ 119 ANOS

«Ao fim da tarde de quinta-feira [dia 4 de Novembro de 1897] appareceu na visinha freguezia de Padornello um cão atacado de hydrophobia, que, até ao momento em que escrevemos, sabe-se ter mordido nos pequenos Secundino Antonio Barbosa[1] e Vidal da Silva[2], da mesma freguezia, e arremetido contra o snr. professor primário de Insalde, que a muito custo se defendeu com um guarda-chuva. Tambem mordeu um porco d’um caseiro do snr. dr. Antonio Nogueira[3] e investiu contra uma vacca, que não conseguiu alcançar. Cães mordidos não se sabe o numero, mas deve ser crescido, pela abundancia d’animaes d’esta espécie que por ahi ha. O digno administrador do concelho[4] adoptou immediatas providencias para serem remettidas ao Instituto Pasteur, em Lisboa, as crianças mordidas, e tomou outras medidas que as circumstancias reclamavam».

 

Jornal O LIBERTADOR DE COURA: SEMANARIO IMPARCIAL, Paredes de Coura, 1.º ano, n.º 41, de 7 de Novembro de 1897, p. 2.

 

[1] Secundino António Barbosa, do lugar das Portelas, freguesia de Padornelo, filho de Secundino António Barbosa, comerciante.

[2] Vidal Manuel da Silva, do lugar de Cima de Vila, freguesia de Padornelo, filho de Severino José da Silva, lavrador.

[3] Dr. António Cândido Nogueira.

[4] Francisco Bento de Sá, natural da vila de Paredes de Coura, benemérito, comerciante e industrial no Brasil.

 

22
Ago16

COMBATENTES COURENSES NA GRANDE GUERRA

Trincheira em Franca na Grande Guerra A.jpg

 

    Durante o conflito da Grande Guerra (1914-1918), Portugal travou um árduo combate em três frentes, primeiro em Angola e Moçambique, depois em França, para cujas frentes de combates saíram diversas expedições. Para Angola e Moçambique, logo em Setembro de 1914 e em Fevereiro de 1915, partiram contingentes militares, depois de Bernardino Machado ter decretado a mobilização de dois destacamentos a 18 de Agosto de 1914, com carácter de urgência, num penoso esforço patriótico.

 

    O Corpo Expedicionário Português marcha para o teatro europeu da guerra, composto por mais de 50.000 homens, depois dum duvidoso “Milagres de Tancos”, a receber o baptismo de fogo em França, logo em Março de 1917. Foram mobilizados 43 260 praças de pé rapado, 5398 cabos, 3051 sargentos, 3376 oficiais, 54 enfermeiras, 26 enfermeiros e uma vintena de capelães. Entre esses bravos de inflexível coragem e da mais varonil combatividade, estiveram presentes mais de uma centena de courenses, inseridos na famosíssima Brigada do Minho.

 

    Recorrendo a uma aturada pesquisa no Arquivo Histórico Militar e nos jornais da época, foi possível elaborar uma listagem desses combatentes, a qual não estará, certamente, completa, mas sim em permanente actualização. Eis a lista provisória de 133 oficiais, sargentos e praças naturais ou ligados a Paredes de Coura e que combateram na Grande Guerra, a maioria esmagadora deles incorporados no Corpo Expedicionário Português a França. A puxar a brasa à sardinha, realce para dez naturais ou moradores em Padornelo.

 

Abel Nogueira, soldado de Infantaria, freguesia de Mozelos;

Adriano Dias Barbosa, soldado de Infantaria, freguesia de Cossourado;

Agostinho da Conceição, soldado de Infantaria, lugar de Afe, freguesia de Mozelos;

Albano de Amorim, soldado de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura;

Albano José de Castro, soldado de Infantaria, natural da freguesia de Formariz e morador em Paredes de Coura; morto em campanha a 5 de Novembro de 1918;

Alfredo de Sousa, 2.º cabo, freguesia de Cunha;

Alfredo José Gonçalves, soldado de Infantaria, freguesia de Romarigães;

Álvaro Manuel Pinto, soldado de Artilharia, freguesia de Paredes de Coura;

Amadeu José de Lima, soldado de Artilharia, freguesia de Padornelo; morto em campanha a 7 de Novembro de 1918; primo do meu avô materno Silvino de Lima;

Amaro Manuel Pinto, soldado de Infantaria, freguesia de Rubiães;

Ambrósio da Silva, 2.º cabo, freguesia de Paredes de Coura;

Amélio de Jesus, soldado de Infantaria, freguesia de Cunha;

Antero Moreira da Rosa Alpedrinha, tenente de Artilharia, natural de Mação, Santarém, morador e administrador do concelho de Paredes de Coura; ferido em campanha;

António Afonso, soldado de Infantaria, freguesia de Bico;

António Alves, soldado de Infantaria, freguesia de Mozelos;

António Antunes, 1.º cabo de Infantaria, freguesia de Mozelos;

António Barbosa Lavandeira, soldado de Infantaria, freguesia de Infesta;

António Bento da Conceição, soldado de Infantaria, freguesia de Ferreira;

António da Cunha, soldado de Infantaria, freguesia de Insalde;

António de Amorim, soldado de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura;

António de Araújo, soldado de Infantaria, freguesia de Parada;

António de Sousa, soldado de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura;

António de Sousa, soldado de Infantaria, freguesia de Vascões;

António de Sousa, soldado de Infantaria, natural da freguesia de Cunha e morador na vila de Paredes de Coura; morto em campanha a 28 de Agosto de 1918;

António Fernandes Pereira, soldado de Infantaria, freguesia de Vascões;

António Fernandes, soldado de Infantaria, freguesia de Cunha;

António Joaquim da Cunha, soldado de Infantaria, freguesia de Insalde;

António Joaquim Fernandes, soldado de Infantaria, São Martinho de Coura;

António Joaquim Gonçalves Caçador, soldado do Grupo de Companhias de Saúde; freguesia de São Martinho de Coura;

António Joaquim Pereira, soldado de Artilharia de Campanha, freguesia de Rubiães;

António Joaquim Pereira, soldado de Infantaria, freguesia de Agualonga;

António Joaquim, soldado de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura;

António José Barbosa, soldado de Infantaria, freguesia de Agualonga;

António José da Cunha, segundo-sargento de Metralhadoras, freguesia de Insalde; ferido em combate.

António José Dias, soldado de Infantaria, freguesia de Cristelo;

António José Fernandes, soldado de Infantaria, freguesia de Padornelo;

António José Gonçalves Guena, segundo-sargento de Infantaria, freguesia de Infesta;

António José Martins, capitão de Infantaria, freguesia de Formariz;

António José Vaz, segundo-sargento de Infantaria, freguesia de Padornelo;

António Manuel Gonçalves, soldado de Infantaria, freguesia de Romarigães;

António Marinho, soldado de Infantaria, freguesia de Linhares;

António Pedrosa, soldado de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura;

António Pereira Queirós, soldado de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura;

António Pereira, soldado de Infantaria, lugar da Nogueira, freguesia de Paredes de Coura;

António Pereira, soldado de Infantaria, lugar de Antas, freguesia de Rubiães; faleceu em campanha a 9 de Abril de 1918;

Arlindo Cândido Rodrigues, 1.º cabo de Artilharia, freguesia de Cristelo;

Arlindo da Cunha, soldado de Infantaria, freguesia de Cunha;

Aurélio de Jesus, soldado de Infantaria, freguesia de Cunha;

Avelino José Barbosa, soldado de Infantaria, freguesia de Ferreira;

Benjamim António Martins, soldado de Infantaria, freguesia de Infesta;

Braselino Domingues, soldado de Infantaria, freguesia de Cunha;

Cândido António Barbosa, soldado de Infantaria, freguesia de Romarigães; prisioneiro de guerra;

Casimiro José da Cunha, segundo-sargento de Infantaria, freguesia de Formariz;

Casimiro Rodrigues de Sá, alferes capelão militar, abade da Igreja Paroquial de Santa Marinha de Padornelo;

Constantino Freire Ribeiro, soldado de Infantaria, freguesia de Rubiães;

Daniel José Lopes, soldado de Infantaria, freguesia de Mozelos;

Desidério Fernandes, soldado de Infantaria, freguesia de Porreiras;

Dionísio da Rocha ou Dioniso da Cunha Rocha, soldado de Infantaria, natural de Paredes de Coura e morador em Padornelo;

Domingos Alves, soldado de Infantaria, freguesia de Resende;

Domingos da Silva, soldado de Infantaria, freguesia de Castanheira;

Eduardo da Cunha, soldado de Infantaria, freguesia de Cunha;

Eduardo de Aquino, soldado de Infantaria, freguesia de Formariz;

Eduardo José Bacelar, 1.º cabo de Infantaria, freguesia de Resende;

Eduardo Lages, soldado de Infantaria (desconheço qual a freguesia);

Evaristo Pereira, soldado de Infantaria, freguesia de Cristelo; faleceu em campanha em 1918;

Francisco António da Cunha, soldado de Infantaria, freguesia de Rubiães;

Francisco Avelino Gomes, soldado de Infantaria, freguesia de Bico;

Francisco Fernandes, soldado de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura;

Francisco Joanes, soldado de Infantaria, freguesia de Parada;

Francisco José Fernandes, soldado de Infantaria, freguesia de Bico;

Francisco Pereira, soldado de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura;

Gaspar da Cunha, soldado de Infantaria, freguesia de Cossourado; morto em campanha a 7 de Agosto de 1918;

Herculano José Brandão, soldado de Infantaria, freguesia de Infesta;

Hipólito Nogueira, soldado de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura; prisioneiro de guerra na Alemanha;

Horácio Augusto, soldado de Infantaria, freguesia de Ferreira;

Isaac Benjamim de Castro, soldado de Infantaria, freguesia de Romarigães;

Isaac Gonçalves, segundo-sargento de Infantaria, freguesia de Infesta;

João António Gomes, soldado de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura;

João Baptista Barbosa, soldado de Infantaria, freguesia de Agualonga;

João Luís Pereira, soldado de Infantaria, freguesia de São Martinho de Coura;

João Manuel dos Reis, soldado de Infantaria, freguesia de Ferreira;

Joaquim Alves Felgueiras, soldado de Infantaria, lugar da Feteira, freguesia de Paredes de Coura;

Joaquim Manuel C. Chouzal, soldado de Infantaria, freguesia de Formariz;

Joaquim Manuel Pereira, soldado de Infantaria, freguesia de Insalde;

Joaquim Pereira Saraiva, soldado de Infantaria, Rubiães;

José António da Cunha, soldado de Infantaria, freguesia de Infesta;

José António da Rocha, segundo-sargento de caçadores, vila de Paredes de Coura; combatente em Angola;

José António de Carvalho, soldado de Artilharia de Campanha, freguesia de Cossourado;

José António Lopes, soldado de Artilharia de Campanha, freguesia de Romarigães;

José Barreiro, soldado de Infantaria, freguesia de Padornelo;

José Bento Pinto, soldado de Infantaria, freguesia de Infesta;

José Carvalheira, soldado de Infantaria, freguesia de Cunha;

José da Cunha Lima, soldado de Infantaria, freguesia de Cristelo;

José da Cunha, soldado de Infantaria, freguesia de Cristelo;

José da Pureza Barbosa, soldado de Infantaria, freguesia de Ferreira;

José da Rocha, soldado de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura;

José David de Almeida, soldado de Artilharia de Campanha, freguesia de Castanheira;

José de Araújo, 2.º cabo de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura;

José de Sousa Lima, soldado de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura;

José Fernandes, soldado de Infantaria, freguesia de Cunha;

José Fernandes, soldado de Infantaria, freguesia de Padornelo;

José Fernandes, soldado de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura;

José Gonçalves, soldado de Infantaria, freguesia de Ferreira;

José Inocêncio Alves, "Zé do Inocêncio", soldado de Infantaria, lugar de Lamamá, freguesia de Paredes de Coura; prisioneiro de guerra na Alemanha; meu tio paterno;

José Joaquim da Cunha, soldado de Infantaria, freguesia de Infesta;

José Joaquim Gonçalves, soldado de Infantaria, freguesia de Romarigães;

José Joaquim Vaz, soldado de Infantaria, freguesia de Infesta;

José Lourenço de Lima, soldado de Infantaria, freguesia de Cunha;

José Malheiro, soldado de Infantaria, freguesia de Bico;

José Maria de Lima, soldado de Infantaria, freguesia de Resende;

José Narciso da Veiga, soldado de Infantaria, freguesia de Formariz;

Júlio Barbosa, soldado de Infantaria, freguesia de Padornelo;

Júlio José Pereira, soldado de Infantaria, freguesia de Mozelos;

Júlio Lopes, 2.º cabo de Infantaria, freguesia de Formariz;

Júlio Ribeiro Pereira, “Júlio da Vidoa”, soldado de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura;

Justiniano Pereira, soldado de Infantaria, freguesia de Rubiães;

Justino Ferreira Fernandes, soldado de Infantaria, freguesia de Agualonga;

Justino Manuel Pereira, soldado de Infantaria, freguesia de Rubiães;

Manuel Bento Alves, soldado de Infantaria, lugar de Codessal, freguesia de Paredes de Coura;

Manuel Bento de Faria, soldado de Infantaria, freguesia de Formariz;

Manuel da Cunha, soldado de Infantaria, freguesia de Rubiães;

Manuel de Araújo, 2.º cabo de Infantaria, freguesia de Parada;

Manuel de Caldas Abreu, soldado de Infantaria, freguesia de Cristelo;

Manuel de Sá, soldado de Infantaria, freguesia de Cristelo;

Manuel Fernandes, soldado de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura;

Manuel José de Lima, soldado de Artilharia de Campanha, freguesia de Padornelo; primo do meu avô materno;

Manuel José Felgueiras, segundo-sargento de Cavalaria, freguesia de Infesta;

Manuel José Ferreira, 1.º cabo de Infantaria, freguesia de Formariz;

Manuel Rodrigues, soldado de Infantaria, freguesia de Bico;

Manuel Vaz, soldado de Infantaria, freguesia de Linhares;

Mário José Bacelar, soldado de Infantaria, freguesia de Resende;

Martinho António Rodrigues, ”Martins Carenho”, soldado de Infantaria, freguesia de Padornelo;

Serafim Domingues, soldado de Infantaria, freguesia de Paredes de Coura;

Serafim Emílio Vieira, soldado de Infantaria, freguesia de Castanheira;

Serafim Rodrigues, soldado de Infantaria, freguesia de Castanheira;

Silvério Nicolau de Sousa, segundo-sargento de Infantaria, freguesia de Resende; combatente em Moçambique;

Simão da Costa, soldado de Infantaria, freguesia de Insalde;

Telmo António Alves, soldado de Infantaria, freguesia de Ferreira;

Telmo José Pereira, soldado de Infantaria, freguesia de Formariz;

Tomás José da Cunha, soldado de Infantaria, freguesia de Cunha;

Valentim da Silva Braga, 1.º cabo de Infantaria, natural da freguesia de Parada e morador na vila de Paredes de Coura;

Vidal José Barbosa, soldado de Infantaria, freguesia de Ferreira;

Vitorino Custódio Nogueira, soldado de Artilharia de Campanha, freguesia de Mozelos.

20
Jul16

ROUBOS HÁ 117 ANOS

«Roubos – Há dias o snr. António Barbosa, de Padornelo, d’este concelho, foi a Valença a cavallo d’uma égua que guardou n’uma córte d’um ferrador d’aquella villa. Momentos depois foi a casa do ferrador um meliante e disse-lhe que era filho do dono da egua e que por isso ia a Monsão montado n’ella. O ferrador acreditou no ladrão e entregou-lhe a egua. O descarado ladrão ainda não voltou da viagem. Ainda se não sabe onde a estas horas se encontra.

 

Tambem na semana passada roubaram ao sr. Justino José Moreira, de Padornello, uma egua que de noite andava a pastar no monte da Vallinha , da mesma freguesia.

 

Ouvimos ainda que á sr.ª D. Angelina Nogueira, de Mozelos, furtaram uma junta de bois, que andava a pastar n´um campo situado em logar ermo da mesma freguesia».

 

O CLAMOR DO POVO: JORNAL DEMOCRATA CRHISTÃO, Paredes de Coura, ano I, n.º 51, de 27 de Julho de 1899, p. 2.

Padornelo Valinha visto desde sitio de Pontelhas e 

Lugar da Valinha, freguesia de Padornelo, em 2010. Fotografia de Jofre de Lima Monteiro Alves.

01
Jul16

FESTIVIDADE NAS ANGÚSTIAS HÁ 117 ANOS

«Festividades – Foi festejada com muita solemnidade, nos dias 23 e 24 d’este mez, em Bico, a Imagem de Nossa Senhora das Dores. Na vespera houve musica pela banda Sociedade dos Artistas, iluminações e abundante fogo. No dia, missa solemne, exposição e procissão. Ao evangelho prégou o sr. padre Antonio Rodrigues Barbosa, digno parocho de Castanheira, e de tarde o rev.º Casimiro José Rodrigues Barbosa, abbade de Bico, e rev.º Casimiro Rodrigues de Sá, redactor d’este jornal.

 

No dia 2 do próximo mez de julho [de 1899] realisa-se em Padornello a festividade de Nossa Senhora das Angustias, sempre muito concorrida por causa do belíssimo local em que se effectua. Préga um dos sermões d’esta festividade o rev.º Casimiro Rodrigues de Sá, redactor d’este jornal».

 

O CLAMOR DO POVO: JORNAL DEMOCRATA CHRISTÃO, Paredes de Coura, ano I, n.º 47, 29 de Junho de 1899, p. 2.

Padornelo Capela das Angústias desenho 2014.jpg 

Capela de Nossa Senhora das Angústias, em Padornelo, freguesia do concelho de Paredes de Coura. Desenho de 2014.

30
Mar16

IRMÃOS FUNDADORES DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE PAREDES DE COURA

   

Paredes de Coura vila hospital da misericordia em

 

    Irmãos fundadores da Confraria da Santa Casa da Misericórdia de Paredes de Coura, e que aprovaram os Estatutos da Misericórdia de Paredes de Coura em sessão de 24 de Janeiro de 1885. Destaque para o conselheiro Miguel Dantas (cuja mãe era natural de Padornelo) e para o Visconde de Mozelos (grande proprietário em Padornelo) e para o professor Silvério Francisco Ramos, António Plácido Rodrigues e professor António Pereira de Menezes (todos naturais da freguesia de Padornelo). Eis a lista por ordem de assinatura:

 

  • Miguel Dantas Gonçalves Pereira, provedor e presidente da Câmara Municipal; de Formariz.
  • Visconde de Mozelos, proprietário; de Mozelos.
  • Narciso Cândido Alves da Cunha, advogado e presbítero; de Formariz.
  • Bento José Barreiros d’Oliveira, escrivão da Fazenda Pública; da vila de Paredes de Coura.
  • Francisco Augusto Rodrigues, chefe da secretaria da Câmara Municipal de Paredes de Coura.
  • Domingos Gusmão da Cunha Ribas, comerciante; da vila de Paredes de Coura.
  • Manuel Joaquim Moreira, proprietário; de Mozelos.
  • João Norberto Pereira Álvares Guerra, escrivão da Comarca Judicial de Paredes de Coura.
  • Manuel Gonçalves Pereira, comerciante; da vila de Paredes de Coura.
  • Padre Simão António Barbosa, abade de Insalde.
  • António Carlos Lourenço Barreiro, proprietário; de Insalde.
  • Padre Francisco Manuel Lourenço Barreiro, de Insalde.
  • Dionísio Barreiros da Cunha, professor; de Insalde.
  • Manuel Joaquim Barbosa, lavrador; de Reirigo.
  • José Maria Fernandes, da vila de Paredes de Coura.
  • António Joaquim Fernandes Braga, farmacêutico; da vila de Paredes de Coura.
  • Albano António Barreiros d’Oliveira, médico do hospital; da vila de Paredes de Coura.
  • Manuel Francisco Barbosa, lavrador; de Mozelos.
  • João António Gomes de Barros, de São Martinho de Coura.
  • Alfredo Augusto Alves da Cunha, escrivão de Direito; de Formariz.
  • António José de Barros, de Cossourado.
  • António Raimundo Barbosa da Cunha, lavrador; de Romarigães.
  • Gaspar João Domingues da Costa, carpinteiro; da vila de Paredes de Coura.
  • Padre Francisco José Barbosa.
  • João Joaquim Pereira Telles de Menezes Montenegro, proprietário; morador em Mozelos.
  • Abade Clemente da Cunha, de Infesta.
  • José António Rodrigues “Cajade”, proprietário e lavrador; de Castanheira.
  • José Joaquim Ferreira, de Rubiães.
  • Tristão da Rocha de Alpoim Menezes, proprietário; natural de Castanheira e morador em Infesta.
  • Padre José Maria de Barbosa.
  • José Bento da Cunha, lavrador; da freguesia de Cunha.
  • António Joaquim Rodrigues, abade de São Mamede de Ferreira.
  • José Joaquim Brandão.
  • Padre Casimiro José Rodrigues Barbosa, de Castanheira.
  • Padre Bento José da Cunha, de Formariz.
  • José Raimundo Ribeiro Pereira de Castro, advogado de provisão; morador na vila de Paredes de Coura.
  • Tomaz Joaquim Alves, proprietário; de Formariz.
  • José Bento Gonçalves, de Infesta.
  • José Bento da Rocha, de Linhares.
  • João Luís Barbosa.
  • António José Nogueira, de Mozelos.
  • Silvério Francisco Ramos, professor; de Padornelo.
  • António Plácido Rodrigues, alfaiate; de Padornelo.
  • Padre Francisco José da Cunha, abade de São Pedro de Formariz.
  • António Pereira de Menezes, professor e proprietário; natural de Padornelo e morador em Formariz.
  • Francisco António Pereira Telles de Menezes Montenegro, proprietário; morador em Rubiães.
  • Francisco Bento Nogueira, de Mozelos.
  • Casimiro José da Cunha, de Formariz.
  • Padre Francisco Bento Barbosa, de Formariz.
  • Padre António Bento Lourenço, de Parada.
  • Padre João Fernandes da Cunha, natural de Infesta, cura de São Miguel de Cristelo.
  • Luís Barbosa da Cunha, lavrador; de Vascões.
  • António José Barreiros da Cunha, da vila de Paredes de Coura.
28
Mar16

ANIVERSÁRIO DO NASCIMENTO DE BERNARDINO MACHADO

Bernardino Machado (1851+1944) 1910 litografia.jpg

    Postal de 1910, segundo litografia de Francisco Valença, com o curioso pormenor do estadista Bernardino Machado estar em cima duma caixa de manteiga de Paredes de Coura.

 

    BERNARDINO LUÍS MACHADO GUIMARÃES nasceu na cidade do Rio de Janeiro, Império do Brasil, a 28 de Março de 1851, faz hoje 165 anos, terceiro filho de António Luís Machado Guimarães, Barão de Joane, e de sua segunda mulher D. Praxedes de Sousa Ribeiro Guimarães.

 

SUA VIDA NA MONARQUIA CONSTITUCIONAL:

    Foi bacharel em Matemática pela Universidade de Coimbra (1873); bacharel em Filosofia pela Universidade de Coimbra (1873); licenciado em Filosofia (1875); doutor em Filosofia (1876); professor da Universidade de Coimbra (1877 – 1907); deputado da Nação (1883 – 1887); director interino do Observatório Meteorológico da Universidade de Coimbra (1883); director da Secção de Antropologia e Arqueologia Pré-Histórica do Museu de História Natural (1886); Par do Reino pelos estabelecimentos científicos (1890 – 1895); presidente do 1.º Congresso do Magistério Primário (1892); Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria (Fevereiro de 1893 – Setembro de 1894); grão-mestre da Maçonaria Portuguesa (1895 – 1899); presidente da Direcção do Instituto de Coimbra (1896 – 1908); presidente do Directório do Partido Republicano Português (1906 – 1909); presidente da Junta Consultiva do Partido Republicano Português (1909 – 1911); proprietário em Vila Nova de Famalicão, Porto, Lisboa, Paredes de Coura, Formariz e Romarigães; professor catedrático; estadista; escritor; publicista; conferencista; cientista; pedagogo.

 

SUA VIDA NA I REPÚBLICA:

    Ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo Provisório da República (Outubro de 1910 – Setembro de 1911); Ministro da Justiça interino (1911); deputado à Assembleia Nacional Constituinte (1911); senador da República (1911 – 1915); presidente da Direcção da Sociedade de Geografia de Lisboa (26 de Fevereiro de 1912); embaixador de Portugal no Brasil (Julho de 1912 – Janeiro de 1914); Presidente do Ministério (primeiro-ministro) e Ministro do Interior (Fevereiro de 1914 – Junho de 1914); Ministro dos Negócios Estrangeiros interino (1914); Presidente do Ministério e Ministro do Interior (Junho de 1914 – Dezembro de 1914); Ministro da Justiça interino (Junho de 1914 – Julho de 1914); Presidente da República (5 de Outubro de 1915 – 11 de Dezembro de 1917); senador da República (1919 – 1925); Presidente do Ministério (primeiro-ministro), Ministro do Interior e Ministro da Agricultura (Março de 1921 – Maio de 1921); Presidente da República (11 de Dezembro de 1925 – 31 de Maio de 1926).

 

SUA VIDA DURANTE A DITADURA MILITAR E O ESTADO NOVO:

    2.º exílio em Espanha e França (Fevereiro de 1927 – Junho de 1940); presidente do Comité Político da Liga de Defesa da República (1928); antifascista; regressa a Portugal e por motivos políticos foi-lhe imposta residência fixa a Norte do Douro, estabelecendo domicílio em Paredes de Coura (1940 – 1944).

 

    Casou a 19 de Janeiro de 1882 com D. Elzira Dantas Gonçalves Pereira Machado, nascida no Brasil em 1865 e falecida no Porto em 1942, filha do conselheiro Miguel Dantas Gonçalves Pereira, natural da freguesia de Formariz, concelho de Paredes de Coura, e de sua primeira mulher D. Bernardina Maria da Silva Gonçalves Pereira.

 

    D. Elzira Dantas Machado (como também usou) tinha sangue padornelense por via de sua avó paterna D. Teresa Joaquina Pereira Dantas, natural da freguesia de Padornelo.

12
Fev16

GENTE DA MINHA TERRA - Padre Alcino

PADRE ALCINO, ANTIGO PÁROCO DE PADORNELO

 

 Por: Jofre de Lima Monteiro Alves

 

Padre Alcino da Cunha Pereira 2006.jpg

 

 

   O padre Alcino da Cunha Pereira faleceu no passado dia 31 de Janeiro de 2016, aos 88 anos de idade, romperam a tanger todos os campanários da Sé de Braga. Nascera em Santa Eulália de Arnoso, freguesia do concelho de Vila Nova de Famalicão, a 22 de Janeiro de 1928, sendo filho de José Gomes Pereira e de Maria Gomes da Cunha.

 

    Foi ordenado sacerdote na Sé Catedral de Braga a 15 de Agosto de 1952 e rezou missa nova na referida freguesia de Arnoso dois dias volvidos, a 17 de Agosto. Nomeado pastor das igrejas paroquiais de Santa Marinha de Padornelo e de São Paio de Mozelos, no Arciprestado de Paredes de Coura, a 26 de Novembro de 1952, tomou posse como pároco da Igreja Matriz de Santa Marinha de Padornelo a 30 de Novembro de 1952.

 

    Nesse âmbito acumulou as funções de presidente da Comissão Fabriqueira da Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Marinha de Padornelo (1952 – 1962), presidente da Mesa da Confraria do Santíssimo Sacramento da Paróquia de Santa Marinha de Padornelo (1952 – 1962) e presidente da Mesa da Confraria das Almas da Paróquia de Santa Marinha de Padornelo (1952 – 1962). Por cá ancorou durante um decénio, porquanto a 23 de Agosto de 1962 era empossado para curar as almas da Igreja Paroquial de Santa Leocádia de Tamel e Santiago de Carapeços, no Arciprestado de Barcelos.

 

    Seria dispensado da paroquialidade por ter atingido o limite de idade a 1 de Outubro de 2006, corcovado no trabalho clerical como um moiro. Como historiado e escritor de monografias escreveu e publicou as seguintes obras, fruto do seu muito empenho, saber e labor, algumas das quais abonam lustro às estantes da minha biblioteca por gentil oferta do autor:

A Igreja de Tamel, Santa Leocádia (Barcelos), 1984.

A Igreja de Carapeços (O Templo e o Povo) – Apontamentos Para a Sua História, 1988.

Os Limites Entre Carapeços e Silva – A Questão, Seu Óbice, Notas e “Dossier”, Carapeços, 1993.

Os Limites Entre Carapeços e Silva – Complemento (Apêndice), II volume, Carapeços, 1995.

A Igreja Românica de Tamel, Santa Leocádia, Barcelos, 1997.

A Procissão dos Passos de Carapeços e as Endoenças, Carapeços, 1997.

À Volta da Igreja de Tamel, Santa Leocádia, I volume, 1997.

À Volta da Igreja de Tamel, Santa Leocádia, II volume, Barcelos, 1998.

As Terras de São Tamel, Barcelos, 1999.

A História de Carapeços e a de Santa Leocádia de Tamel: Ontem e Hoje (Apontamentos), Carapeços 2002.

Património Religioso e Civil de Carapeços e de Santa Leocádia de Tamel (Álbum – Inventário Histórico e Biográfico), Carapeços, 2005.

A Igreja Viva de Carapeços e de Santa Leocádia de Tamel (As Pessoas), Braga, 2008.

O Movimento Cor Unum e a Casa de Nazaré (No Centenário do Nascimento do Padre Olavo Teixeira Martins 1911 – 2011), Carapeços, 2011.

Catecismo Marial: Rosas Lauretanas da Senhora do Rosário, Carapeços, 2011.

 

    Nunca cortou a laçada de afectos com a nossa freguesia, a primeira onde exercitou o múnus sacerdotal, nem a lima do tempo e o gelo da distância puderam arrefecer. Sem o alarido das trombetas, durante anos deslocou-se bastas vezes de rota batida a Paredes de Coura e, em especial, a Padornelo, para revisitar amigos e apertar laços indeléveis com a comunidade. Recordo alguns exemplos dessa constante e amiga presença.

 

    A 24 de Abril de 2006 tivemos a grata honra e emoção sentida de vê-lo na inolvidável jornada que, de braço dado com o estimado Eduardo Cerqueira, organizamos em prol da consagração do distinto nome do abade Casimiro Rodrigues de Sá na toponímia da vila de Paredes de Coura. Anos depois, em 23 de Março de 2014, ei-lo a marcar etérea presença na emocionante apresentação do livro PADORNELO: DICIONÁRIO BIOGRÁFICO DE PERSONAGENS ILUSTRES. Nesta ocasião me confessou a sua sincera afeição pelas gentes de Padornelo, a dar graças aos céus por ter servido Padornelo, deleite aos olhos e à alma, povo especial que ele admirava e amava do fundo da sua essência. Ele que era, tal-qualmente, insigne padornelense por adopção e pelo coração.

 

    No entrementes, estava sempre de corpo e alma ao dispor dos conterrâneos padornelenses, aqui deslocando-se frequentemente com paciência de anacoreta para celebrar missas e outros actos religiosos, por isto e por aquilo, numa disponibilidade digna de realce, fruto do seu empenhado amor ao próximo, trato finíssimo da grandeza de carácter, abnegação rara numa idade pouco juvenil. Que mais dizer em letra redonda?... Havia tanto que verbalizar e não sei expressar melhor… (outrossim, o director também não me deixa dizer mais, insiste que não posso exceder uma folha). Que me perdoe se estas pobres linhas ficam abaixo do tributo que merece e demais coisas inventadas pelo Senhor para recompensar os justos como o padre Alcino.

 

Publicado no jornal NOTÍCIAS DE COURA, ano XIII, edição n.º 288, 9 de Fevereiro de 2016, p. 30.

01
Fev16

FALECEU O PADRE ALCINO

Padre Alcino da Cunha Pereira 2006.jpg   O padre Alcino da Cunha Pereira faleceu ontem, dia 31 de Janeiro de 2016, aos 88 anos de idade. Nascera em Santa Eulália de Arnoso, freguesia do concelho de Vila Nova de Famalicão, a 22 de Janeiro de 1928, sendo filho de José Gomes Pereira e de Maria Gomes da Cunha.

    Foi ordenado sacerdote na Sé Catedral de Braga a 15 de Agosto de 1952 e rezou missa nova na referida freguesia de Santa Eulália de Arnoso dois dias volvidos, a 17 de Agosto de 1952. Nomeado pároco das igrejas paroquiais de Santa Marinha de Padornelo e de São Paio de Mozelos, no Arciprestado de Paredes de Coura, a 26 de Novembro de 1952, tomou posse como pároco da Igreja Matriz de Santa Marinha de Padornelo a 30 de Novembro de 1952 e por cá permaneceu durante um decénio, porquanto a 23 de Agosto de 1962 foi empossado como pároco da Igreja Paroquial de Santa Leocádia de Tamel e Santiago de Carapeços, no Arciprestado de Barcelos.

    Foi dispensado da paroquialidade por ter atingido o limite de idade a 1 de Outubro de 2006. Como escritor de monografias escreveu e publicou as seguintes obras:

A Igreja de Tamel, Santa Leocádia (Barcelos), 1984.

A Igreja de Carapeços (O Templo e o Povo) – Apontamentos Para a Sua História, 1988.

Os Limites Entre Carapeços e Silva – A Questão, Seu Óbice, Notas e “Dossier”, Carapeços, 1993.

Os Limites Entre Carapeços e Silva – Complemento (Apêndice), II volume, Carapeços, 1995.

A Igreja Românica de Tamel, Santa Leocádia, Barcelos, 1997.

A Procissão dos Passos de Carapeços e as Endoenças, Carapeços, 1997.

À Volta da Igreja de Tamel, Santa Leocádia, I volume, 1997.

À Volta da Igreja de Tamel, Santa Leocádia, II volume, Barcelos, 1998.

As Terras de São Tamel, Barcelos, 1999.

A História de Carapeços e a de Santa Leocádia de Tamel: Ontem e Hoje (Apontamentos), Carapeços 2002.

Património Religioso e Civil de Carapeços e de Santa Leocádia de Tamel (Álbum – Inventário Histórico e Biográfico), Carapeços, 2005.

A Igreja Viva de Carapeços e de Santa Leocádia de Tamel (As Pessoas), Braga, 2008.

O Movimento Cor Unum e a Casa de Nazaré (No Centenário do Nascimento do Padre Olavo Teixeira Martins 1911 – 2011), Carapeços, 2011.

Catecismo Marial: Rosas Lauretanas da Senhora do Rosário, Carapeços, 2011.

    O funeral deste saudoso padre, que muitos amigos deixou entre nós, realiza-se na próxima terça-feira às 10.30h em Carapeços.

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