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PADORNELO

Blogue acerca da terra, das pessoas, dos costumes e da História de PADORNELO, freguesia do concelho de Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo, publicado por JOFRE DE LIMA MONTEIRO ALVES.

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30
Jul06

A Minha Santa Mãe

    Na madrugada de 25 de Julho de 2006 exalou o seu último suspiro uma santa mulher, mãe e esposa, modelo exemplar de todas as virtudes terrenas impolutas. Embora recaia sobre mim a suspeita de parcialidade nestas afirmações, evoco em meu socorro o testemunho de todos aqueles que a conheceram e acompanharam ao longo da sua dolorosa existência.

 

    Ninguém, nunca em tempo e situação alguma lhe conheceu uma palavra maldosa, um sentimento mesquinho, um desejo nefasto, uma intriga contra terceiros, ou a mais pequena e malévola intenção de ferir ou menosprezar alguém. Nunca, em qualquer circunstância, disse mal de quem quer que seja, jamais manifestou sentimentos de pequenez mental que nos caracterizam, sendo sempre duma elementar simplicidade, a simplicidade dos justos e dos bons.

 

    O seu coração, sempre doente, era grande na bondade, duma incomensurável e sentida brandura, sem fazer alarde dessa distinção que a Providência lhe prodigalizara. O fumo das vaidades humanas e os defeitos da natureza terrena nunca lhe limitaram a limpidez do seu excelso carácter e, nela, tudo era a mais fina sensibilidade, sempre tão delicada na sobreexcelência das virtudes.

 

    Nada, nem os paliativos da medicina, te atenuaram os sofrimentos, que foram tantos, que foram imensos. A tua cruz, o teu calvário sobre-humano, não conheceu limites, nem pausas ou descanso. Foram 21 anos, desde aquele distante e nefasto ano de 1985, de operações constantes, de sucessivas doenças, e cada maleita era sempre pior que a anterior, a destruir-te mais ainda, esse já dilacerado corpo. Atroz sofrimento.

 

    Ficaste sem andar, sem te puderes mexer, tudo te sucedeu nesse pequeno e martirizado corpo. O teu penar, o teu supremo calvário, não conheceu limites, nem abrandou um pouco para te dar o merecido descanso, num constante e permanente ascendente de desgraças, sempre num crescendo horrendo de internamentos, cirurgias incontáveis, com diagnósticos sofisticados, que aniquilaram a tua condição física, mas nunca a tua férrea vontade.

 

    Sofreu duramente todas as penas possíveis e imaginárias, mas nunca cedeu ou desesperou. O seu limite, nunca excedido, foi e é ainda hoje para mim, uma absoluta surpresa. A tua fisionomia bondosíssima e tranquila, nunca mostrou um traço de perturbação, amargura ou desespero, a tua superior candura jamais conheceu momentos de desânimo.

 

    Como foi possível tanto sofrimento, sem qualquer palavra de desalento, um aceno de impaciência, uma contracção de enfado, sem uma lágrima no plácido rosto? Sofreste estoicamente, sem qualquer gesto de revolta ou desespero, com uma resignação absoluta, como se cumprisses algum obscuro e impenetrável objectivo oculto da Providência.

 

    Consumaste com a máxima dignidade a tua função de viver a vida que te foi dada, e enquanto força e saúde teve, a sua sublime missão de mulher, de mãe e de esposa. Por isso na hora fatal do teu desenlace não tive as interrogações e dúvidas que nos assaltam e dilaceram os pobres humanos. Porquê, tu? Nem mesmo, porquê, com tanta dor?

 

    Seja como for, mesmo com tamanha resignação foi crudelíssimo o teu sofrer, a tua desventura. Tudo, mas mesmo tudo, tu suportaste, sem gritos pungentes duma alma dorida, para além do limite da paciência e resistência humana, como quem nada receia.

 

    Se existe Céu, para além de qualquer dúvida semântica, adquiriste nele e por direito próprio o teu lugar, e aí, onde sei que estarás no remanso duma merecida paz celestial, peço-te que veles por nós, meu anjo da guarda, assim como tenho a certeza de que nunca de esqueceremos.

 

    Para que conste, Silvina de Jesus Barbosa de Lima, nasceste na freguesia de Padornelo a 22 de Setembro de 1928, e quando passaste os umbrais da eternidade, ficaram na maior dor o teu marido Ilídio Monteiro Alves, e os filhos António Inocêncio de Lima Alves, Norberto de Lima Alves, Jofre de Lima Monteiro Alves e Jorge de Lima Alves, e demais família.

 

   Na impossibilidade de agradecer a quantos manifestaram as sentidas condolências, aqui fica o meu bem-haja.

28
Jul06

Restauro do Cruzeiro do Ecce Homo

Já estão concluídas as obras de restauro do cruzeiro do Ecce Homo. Como tinha sido noticiado, a parte de cima do cruzeiro tinha caído com o mau tempo. Agora já está reparado e a obra ficou muito bem feita.


Na última edição, por motivo de paginação, não foi publicada a notícia da festa de S. João nas Angústias. Esta festa decorreu na carvalheira da Sra. das Angústias e serviu “de aquecimento” para a festa que se realizou no fim-de-semana a seguir.

 

Notícia do jornal NOTÍCIAS DE COURA, de 25 de Julho de 2006, página 16.

 

http://www.noticiasdecoura.com/index.php?pag=noticia_detalhes&recordID=1326

25
Jul06

Quadras a S. João V

Vai de roda, vai de roda

Vai de roda, dá a mão,

Venham todos a Padornelo

Festejar o São João.

 

São João para ver as moças

Fez uma fonte com zelo,

Todas elas foram à fonte

Menos as de Padornelo.

 

São João adormeceu

No meio de Padornelo,

As moças deram com ele

Puseram-no a meter medo.

 

Há muito que em Padornelo

Não se festejava o São João,

Quero agora agradecer

A esta nova direcção.

 

Viva o Santo António

Viva o São João,

Viva Padornelo

Viva a Associação.

 

                         Estrela

 

Maria Alice Barbosa Vaz

Tojais – Padornelo

 

 

A vinte e quatro de Junho

Se festeja o São João,

O povo de Padornelo

Está em grande animação.

 

Nós somos de Padornelo

Como sempre bem unidos,

Festejar o São João

É um costume dos antigos.

 

Padornelo é linda terra

Somos desta freguesia,

Festejar o São João

Com amor e alegria.

 

Padornelo terra fidalga

Sempre pronta a trabalhar,

Gente boa e generosa

O São João a festejar.

 

Nós somos de Padornelo

Com isso temos vaidade,

Festejamos o São João

Com a nossa mocidade.

 

                         Micas

 

Maria da Conceição Barbosa Vaz

Sobreiro – Padornelo

 

24
Jul06

Quadras a S. João IV

 

A freguesia de Padornelo é lindíssima

E tem uma bem organizada associação,

Dizem as gentes de Padornelo

Que foi com a ajuda de S. João.

 

Diz o povo de Padornelo

Que S. João era bom moço mas era muito gaiato,

Ia com as moças à fonte

Levava três e trazia quatro.

 

S. João para ver as moças de Padornelo

Fez uma fonte de prata,

As moças não vão à fonte

S. João até se mata.

 

No dia 24 de Junho

É o dia de S. João

Padornelo canta e dança,

Não faltando a sardinha, vinho e pão.

 

Viva a freguesia de Padornelo

E viva a associação,

Viva também os dirigentes

Não esquecendo o S. João.

 

                         Cara alegre

 

Jaime António de Sousa

Ponte Nova – Cossourado

 

 

Ao passar em Padornelo

Senti um grande arrepio,

Vi o S. João Baptista

Tomando banho no rio.

 

Sossega… amiga sossega!

S. João não quer duelo

Casou-se ontem à noitinha,

Na igreja de Padornelo.

 

Padornelo terra linda

Cheia de amor e paixão,

Moinhos, fontes e moças

Ao jeito de S. João!

 

Em Padornelo eu vi

Amizade e animação,

Toda a gente canta e dança

À custa de S. João.

 

S. João era um doente

Sofria do coração,

Em Padornelo as moças

Fogem para a associação.

 

                         Nini

 

Maria Eugénia Sousa

Ponte Nova – Cossourado

 

23
Jul06

Quadras a S. João III

Ao passar por Padornelo

Comi um pouco de Pão,

Eu só peço muita sorte

Ó meu querido S. João.

 

Ao passar por Padornelo

Por terra que é tão bela,

Na noite de S. João

Que alegria foi aquela.

 

No dia de S. João

Quero ouvir música toca,

Eu não meu vou esquecer

De por lá também passar.

 

Ao passar por Padornelo

Tinha lá uma pinguinha,

No dia de S. João

Que alegria foi a minha.

 

                         O Cantador

 

 

Carlos Alberto Loureiro Rodrigues

Infesta

 

 

A Mozelos vai-se à Pena,

E p’ro Rock ao Taboão;

Padornelo leva a prenda

Nas festas de S. João.

 

Fui ao S. João ao Porto,

Em Braga, também parei;

Mas S. João ao meu gosto

Só em Padornelo encontrei.

 

Na noite de S. João,

Ao luar e Sete-Estrelo,

Hei-de lançar um balão

Que me leve a Padornelo.

 

Meninas de Padornelo

E moços que namorais,

S. João vos dá conselho,

E, vós, porque não casais?!

 

Porque ao S. João não vim

Meu amor não posso vê-lo

Santo, velai-o por mim,

No arraial em Padornelo.

 

                         4Folhas

 

José Bento Mota Gonçalves

Valongo

 

22
Jul06

Quadras a S. João II

 

Ó meu rico S. João

Santo de muito poder,

Ajudai a associação

Da freguesia de Padornelo.

 

Ó noite de S. João

Ó sonho da mocidade!

Noite de tanta ilusão!

Noite de tanta saudade!

 

À fonte de S. João

De tradição tão velhinha,

Vão moças p’ra se casar

Atirar uma pedrinha.

 

Na fonte de S. João

Uma pedrinha atirei,

Foi tão certa a minha mão

Logo nesse ano casei.

 

Na fonte de S. João

Prometi serias minha,

Se tua mão acertasse

Lá no nicho uma pedrinha.

 

Maria Augusta Costa Silva Varajão

Senrelas - Padornelo 

 

 

Não tenho muita cultura

É meu rico S. João,

Apenas quero felicitar com estas trovas

A nova Associação.

 

Ó meu São João Baptista,

Dai-lhe força, para que trabalhem com zelo,

Para que se sinta orgulhoso

O povo de Padornelo.

 

Ó meu rico S. João

Vou fazer mais este apelo:

Dai apoio e boa sorte

À juventude de Padornelo.

 

Ó noite de S. João,

Mas que noite bem passada!

Aqui, em Padornelo, na associação

A comer sardinha assada.

 

Em nome de Padornelo,

Eu rogo a S. João:

Que dê muita saúde

À antiga associação.

 

                         Columbina

 

Zulmira Rosa Dantas

Lamarigo – Padornelo

 

21
Jul06

Quadras a S. João I

Damos início hoje à publicação das quadras a S. João, concorrentes ao concurso alusivo organizado pela Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Padornelo e que se realizou a 23 de Junho de 2006, com os nossos agradecimentos ao Fernando Abílio de Sá e Silva, que teve a simpatia de nos enviar as respectivas quadras.

 

 

S. João é um santo

Milagreiro e popular,

Passou em Padornelo e deixou-nos cá uma fonte

Para irmos lá beber e nos deliciar.

 

S. João era popular

E levado da breca,

Foi à Fonte da Pedra

Encher a sua linda caneca.

 

S. João deixou-nos cá

A fonte da pedra para ir lá beber

E convido todos os courenses,

Para a virem cá conhecer.

 

S. João é santo

E fico todo contente,

Padornelo, espero que gosteis destas quadras

Ó minha boa gente.

 

S. João é santo

E muito milagreiro,

Passou em Padornelo

Entrou pela Outra Banda e saiu pelo Sobreiro.

 

Vidal da Silva Dias

Senrelas – Padornelo

 

 

Ó meu S. João Baptista!

E a todos faço apelo,

Visitai o parque de merendas

Na freguesia de Padornelo.

 

Ó meu rico S. João!

Olha o que eu vos vou dizer,

É na fonte da Pedra

Que há boa água para beber.

 

Ó meu S. João Baptista!

Ó meu Santo milagreiro!

Temos o Parque Infantil

No lindo lugar do Sobreiro.

 

Ó meu rico S. João!

És um Santo divertido,

E no lugar da Valinha,

Temos a Junta, a Associação e o polidesportivo.

 

Viva o S. João!

Viva toda a plateia!

É tudo bonito,

O que faz parte da nossa aldeia.

 

Joana Loureiro

Tojais – Padornelo

 

20
Jul06

Romance de Nossa Senhora das Angústias

Estando a Virgem Maria

Na sua cela assentada,

Sobre as suas amarguras

A triste nova chegava,

De que era morto seu Filho,

Rico penhor da sua alma.

 

Pelas ruas corre a Virgem,

E a quem via perguntava,

Se morto era seu filho,

Rico penhor da sua alma.

 

Diziam uns, que amarrado

A uma coluna estava:

Outros, que, pela cidade,

Sob uma cruz caminhava.

 

Indo a Virgem mais avante,

Uma mulher encontrava:

Vai-se logo a perguntar-lhe

Pelo que ela não achava.

 

A mulher era judia,

E assim mesmo a consolava.

- Por aqui passou um homem

Com uma cruz, que arrastava;

A cada passo que dava,

Toda a terra se abalava:

O lenho como era verde,

Até o chão atormentava;

Como fosse grande peso,

Cada instante ajoelhava:

O baraço na garganta

Era o que mais o magoava.

Ele me pediu um lenço,

Para limpar suas chagas,

Eu lhe dei a minha touca

Com que a cabeça toucava.

 

Tudo isto ouvia a Virgem

E cada vez mais chorava:

Indo a volver os seus olhos

No chão caiu desmaiada.

 

São João, seu bom sobrinho,

Pela mão a levantava.

- Levante-se, minha tia,

Que o que ouviu não será nada. –

 

Indo lá mais adiante

Com o Senhor se encontrava.

- Porque chora, minha Mãe,

Oh, minha Mãe da minha alma?!

 

- Não choro as almas perdidas,

Que por ti serão ganhadas;

Choro por ver tuas carnes

Tão doridas e rasgadas:

Choro por ver do teu sangue

As ruas ensanguentadas. –

 

- Ai! minha Mãe, minha Mãe,

Que esta gente vai ser salva!

Suba além, àquele outeiro,

Onde a cruz está cravada;

Quando o meu sangue correr,

Toda a culpa será pagada.

 

Fez o Senhor, testamento,

Nele a todos se deixava.

Deixou a S. Pedro, a chave,

Para que o Céu governara;

A S. Miguel, a balança,

Para que as almas pesara;

A S. João, o deserto,

Para que logo o habitara;

O coração deixa à Virgem,

Coração que tanto amara.

De todos já despedido,

Subindo à cruz expirara.

 

Vendo a Mãe, seu filho morto,

Com tamanha angústia de alma,

De Angústias lhe deu o nome,

Por ele fica adorado.

 

Fonte: LEAL, Augusto de Pinho – Portugal Antigo e Moderno: Dicionário, Lisboa, Livraria Editora Tavares Cardoso & Irmão, 1875, volume VI, pp. 166-167.

 Padornelo, capela de Nossa Senhora das Angústias

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