Realizou-se no passado domingo, 22 de Fevereiro de 2009, mais uma magnífica actividade da nossa notável associação, que desta feita consagrou quase uma centena de comensais à volta da boa mesa.
A ementa, um repasto digno de príncipes e sultões da Pérsia, foi variada e deliciosa no paladar do garfo mais exigente.
Perante os nossos olhos extasiados e “estômagos de abade” passou um caldo da matança admirável, a que seguiu um opíparo cozido à portuguesa, o arroz de sarrabulho e os rojões com castanhas e belouras de estalo e alto lá com elas, a despertar um feroz apetite, a calafetar a pança, a ferrar o dente!
Regado com farto vinho e demais bebidas, terminou com leite-creme e café do tição. Um manjar digno dos deuses do Olimpo, devorado e apreciado com o singelo desfastio dos justos.
A tarde prolongou-se com música de acordeão e uma improvisada sessão de cantar ao desafio, tão à moda da boa gente do Minho, alegre e prazenteira com a vida.
Loas e hossanas para a nossa valiosa colectividade, gente de alta capacidade, de alto quilate, de nobreza sublime na forma como organiza cada actividade, cada convívio.
Fadados com grande capacidade de trabalho, com distinto e entranhado amor à terra, capazes de labuta voluntária e dedicada acima de qualquer comparação, os directores foram absolutamente inexcedíveis na organização, confecção e distribuição da comida pelas mesas, em quantidades tais que matariam a fome a qualquer regimento de cavalaria.
Nunca é demais louvar a dedicação desinteressada dos órgãos sociais da ACRDP, em quem saúdo sem qualquer excepção, mas em particular a Carla Soares de Lima, o Fernando Abílio Silva, a Luísa Barbosa de Sá, o José Luís Barbosa, a Catarina Barbosa de Sá, a Marlene Barbosa, o Jorge de Lima, a Angélica de Sá, o Juvenal Dantas Gomes, o Manuel Fernando Barbosa, o Joaquim Sá, e todos, todos.
Bem-hajam por tudo quanto fazem por mor de Padornelo, um esforço assaz espantoso!