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PADORNELO

Blogue acerca da terra, das pessoas, dos costumes e da História de PADORNELO, freguesia do concelho de Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo, publicado por JOFRE DE LIMA MONTEIRO ALVES.

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28
Fev11

MESTRE BRÁS BARBOSA: ESCULTOR E ARTISTA DA TALHA

 

 

 

    A memória humana, obviamente, não alcança factos, feitos e personagens de outras eras, soterrados na poeira do tempo, pese embora a tenaz e desigual batalha contra o imerecido esquecimento, enquanto a vidinha prossegue a fiar na roca e a rezar o terço sem sobressaltos.

 

    Brás Barbosa nasceu no lugar de Fun­de­vila, em Padornelo, freguesia do concelho de Paredes de Coura, a 3 de Fevereiro de 1666, filho de Francisco Mendes e de Ana Barbosa. Recebeu o sacramento do baptismo na pia da Igreja Matriz de Santa Marinha de Padornelo ao colo dos padrinhos Manuel Pereira, de Cimo de Vila, e do padre Manuel Ribeiro, administrado a 7 de Fevereiro de 1666 pelo reverendo abade Gaspar Barbosa, fez agora 345 anos.

 

    Não faça espécie, nem tão-pouco dúvida, terem paraninfado dois padrinhos, coisa usual na época. Um deles, o padre Manuel Ribeiro, foi cura coadjutor da igreja matriz de São Mamede de Ferreira em Junho de 1674 e cura coadjutor da igreja matriz de São Pedro de Formariz, logo em Agosto de 1675. Por via materna, o neófito era neto de Francisco Barreiros, o Coruchéu, de Padornelo, e de D. Ana Barbosa Mendes, natural de Ferreira, em cujas veias corria ainda meia dúzia de gotas de sangue fidalgo da Casa do Paço, da dita freguesia de Ferreira.

 

    Desde cedo revelou talento e vocação para a arte, dotado de excelentes capacidades artísticas e profissionais. Activo e trabalhador incansável, tornou-se conhecido pela maneira elegante como esculpia e dava vida aos santos, com temperamento de poeta vibrátil e sensibilidade apurada, prendado de verdadeira inspiração de artista, pondo a Arte ao serviço da sociedade.

 

    Ei-lo imaginário de grande impacto, debruçado na banca do artífice, capaz de operar milagres num canhoto de madeira, a insuflar vida aos santos, a tornear a talha para esta e aquela capela, dentro daquele estilo artístico inconfundível, tão cheio de emoções e sensações fortes, a conceber o belo, com panejamentos voláteis, concheados, colunas retorcidas, cinzelado através do engenho e da arte, na procura sublime da perfeição e da beleza. Tudo isto no intervalo duma açordinha de alho, a fim de acalmar a lazeira.

 

    De certa certeza, à luz dos documentos, não enfadará saber que Brás Barbosa labutou no restauro da Capela de Nossa Senhora do Amparo, na Capela do Divino Espírito Santo e no Santuário de Nossa Senhora da Peneda. Mas não repugna imaginar que tenha colaborado intensamente nos vaivéns do monumental Barroco do Alto Minho, aqui e ali como «mestre escultor hi intalhador».

 

    Corria o ano de 1710 quando foi contratado pelos oficiais da Casa da Capela de Nossa Senhora do Amparo, no Sobreiro, lugar da freguesia de Padornelo, por escritura pela qual «estava ajustado e rematado do madeirar e fazer toda a obra de carpintaria de talha».

 

    Entretanto, a obra prosseguia em doce ramerrão e, por dares e tomares, ameaçava tomar a senda de Santa Engrácia. O reverendo licenciado Custódio Ferreira Velho, cioso comissário do Santo Ofício, abade de S. Julião do Calendário de Vermoim, arcediago de Vila Nova de Cerveira, cónego prebendado da Colegiada de Santo Estêvão de Valença, douto visitador da arquidiocese de Braga e instrumento da ira divina, rompeu em doestos de sobrolho carregado e látego riste, a verberar a relaxidão. Intima o nosso mestre a abreviar a conclusão da mesma, conforme solene aviso num despacho de 21 de Junho de 1713:

 

    «Fui informado que Brás Barbosa escultor desta freguesia tem tomado a maior de dois anos as obras da capela de Nossa Senhora do Amparo sem lhe dar fim na forma do con­trato com que as aceitou pelo que mando que o Reverendo Pároco lhe diga que as acabe em termo de dois meses para o que procederá contra ele na forma da Lei».

 

    Remédio santo para tanta delonga, fica pronta em menos de um ai e com a mestria e qualidade visível a quem visita a acolhedora capela, um esmero, a receber também a pincelada final pela exímia mão do mestre Manuel Vaz Alves, pintor de Arte Sacra, natural de Covas, lugar da freguesia de Padornelo.

 

    Em 1731 concluiu a tribuna da Capela do Divino Espírito Santo de Paredes, na vila e freguesia de Paredes, do então concelho de Coura, que viria depois arreceber a última demão de pintura pelo mestre Domingos Soares, da vila de Monção, para «dourar a trebuna que de novo estava feita».

 

    No entrementes, durante longos tempos mourejou gotas estilísticas nas intermináveis obras do Santuário da Peneda, no concelho de Arcos de Valdevez, transfigurado na árdua labuta pela côdea, pleno de criação artística para satisfação dos sentidos, a trabalhar a talha e a esculpir os santinhos dos altares, para ajudar o homem na sua caminhada peregrina e a expandir a notável Arte Barroca do Alto Minho.

 

    Aliás, o século XVIII foi portentoso ao produzir notáveis mestres entalhadores courenses, uma plêiade de artífices de apurada aptidão e valia, veros zângãos do mel à volta da arte, cujos nomes recordo de supetão: Brás Barbosa e João Bento Barbosa de Brito, de Padornelo; António José Barbosa, António Rodrigues da Cunha e António José de Barros, de Linhares; Manuel Soares, de Formariz; José da Cunha Bacelar, de Ferreira.

 

    Selou os laços matrimoniais com D. Grima­neza Soares de Brito, natural do lugar de Alvite, freguesia de Padornelo, filha de Domingos Soares de Brito, da freguesia de Formariz, e de Ana Barreiro de Araújo, da freguesia de Insalde, com quem subiu ao altar no dia 27 de Agosto de 1693.

 

    Pelo alfobre deste casamento foi pai duma prole basta como a urze do monte. Porém, para bem da alma dos meus dois leitores que não estejam mordidos pela brotoeja da genealogia, instigo a passarem ao parágrafo seguinte, porquanto agora descrevo a geração dos filhos, prendados e a estalar virtudes.

1 – António Soares Barbosa, nasceu a 2 de Julho de 1694 e faleceu a 1 de Janeiro de 1708.

2 – Francisco Barbosa Soares, nasceu em Fun­de­vila e foi baptizado a 10 de Agosto de 1696; morador e casado em Lamarigo com Angélica Barreiro.

3 – Dr. Manuel Barbosa de Brito, nasceu a 20 de Novembro de 1697 e faleceu no lugar de Covas, Padornelo, a 31 de Julho de 1766. Foi bacharel formado em Leis pela Universidade de Coimbra, advogado nos au­ditórios do Jul­gado de Coura e 4.º Se­nhor da “Casa e Quinta de Covas”, na freguesia de Padornelo.

4 – Salvador Barbosa Soares, nasceu no lugar de Redolho e foi baptizado a 12 de Dezembro de 1700; casado e morador na freguesia de Aboim das Choças, concelho de Arcos de Valdevez.

5 – José Barbosa Mendes, “o Tonto”, nasceu a 18 de Novembro de 1702 e faleceu a 13 de Agosto de 1757.

6 – Paulo Belchior Barbosa, nasceu a 18 de Fevereiro de 1704.

7 – D. Paula Maria Barbosa Soares, nasceu a 29 de Junho de 1706 e faleceu a 20 de Novembro de 1770.

8 – Paulo Barbosa de Brito, nasceu a 6 de Agosto de 1707 e faleceu a 22 de Julho de 1781; morador no lugar do Curro, casado em primeiras núpcias com Teodósia Alves Antunes e pela segunda vez com Maria Ferreira.

9 – D. Jacinta Antónia das Neves Soares Barbosa, nasceu no lugar do Redolho a 25 de Maio de 1709; casada com António Barbosa, de Cossourado.

10 – D. Mariana Esperança Barbosa de Brito, nasceu no lugar do Redolho a 21 de Novembro de 1712 e faleceu a 30 de Dezembro de 1784; casada com Bento de Sousa Caldas, da freguesia de Mazedo, termo de Monção.

 

    Por fim, consumada a sua missão terrena e quando ia entrar na áspera invernia da velhice, a 11 de Outu­bro de 1733 foi chamado a prestar contas ao Pai do Céu. Três dias antes de entregar a alma dita o testamento, a meter a mão na consciência, pois sim, pois sim, deixa um saquitel de esmolas e por herdeiro o filho licenciado Manuel Barbosa de Brito. Tinha 67 anos de idade.

 

    Brás Barbosa, meu oitavo avô, picado do génio, foi homem de prestígio na comunidade artística alto-minhota de então, um dos bons artistas do género da escultura de Arte Sacra e nome insigne da talha de estilo Barroco, digno de figurar na História da nossa freguesia.

27
Fev11

ALMOÇO REGIONAL EM PADORNELO V

    Ainda mais uma imagem do suculento almoço da matança, que teve lugar no passado domingo, dia 20 de Fevereiro de 2011, nas instalações da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Padornelo, na Valinha, lugar da freguesia de Padornelo, concelho de Paredes de Coura, com tributo a quem tanto merece. Fotografia de Fernando Abílio de Sá e Silva.

26
Fev11

ALMOÇO REGIONAL EM PADORNELO IV

    Mais uma imagem do almoço da matança, que teve lugar no passado dia 20 de Fevereiro de 2011 nas instalações da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Padornelo, na Valinha, lugar da freguesia de Padornelo, concelho de Paredes de Coura, abrilhantado pela actuação do Grupo de Música “Cantares do Campo” da Associação Cultural de Formariz. Fotografia de Fernando Silva.

25
Fev11

ALMOÇO REGIONAL EM PADORNELO III

    Outras imagens do almoço da matança, que teve lugar no passado dia 20 de Fevereiro de 2011 nas instalações da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Padornelo, na Valinha, lugar da freguesia de Padornelo, concelho de Paredes de Coura, em boa companhia. Fotografias de Eduardo Daniel Cerqueira.

24
Fev11

ALMOÇO REGIONAL EM PADORNELO II

Mais algumas imagens do almoço da matança, que teve lugar no passado dia 20 de Fevereiro de 2011 nas instalações da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Padornelo, na Valinha, lugar da freguesia de Padornelo, concelho de Paredes de Coura. Fotografias de Fernando Abílio Silva.

23
Fev11

AMÁLIA, 93 ANOS, A MATRIARCA DA FREGUESIA

    O NC associou-se à bela festa de aniversário de Amália [Cecília da Silva] Dantas, matriarca de Padornelo, [freguesia do concelho de Paredes de Coura] a senhora mais velha da freguesia com a bonita idade de 93 anos, completados no dia 5 de Fevereiro [de 2011].

 

    Mulher de fibra, foi sempre uma lutadora. Viu o marido partir cedo rumo ao Brasil em busca de melhor pão para os quatro filhos. “Foi à procura de melhores condições de vida para a família, mas acabei por criar os filhos sozinha”, recordava Amália, que viu Deus chamar a si um dos seus amados rebentos, “um anjinho, tinha só três anos de vida”.

 

    Amália não esmoreceu por ter que ser mãe e pai ao mesmo tempo: “levei sempre a vida para a frente, eduquei os três filhos e dei a todos a quarta classe”. Amália contava que “no início, o meu marido ainda me mandava dinheiro, mas depois arranjou outra mulher lá no Brasil e não quis saber mais de nós; soube entretanto que morreu em 1976”.

 

    O filho Ilídio não esconde o carinho pela boa senhora quando explica que “deu-nos uma boa educação”, nem guarda ressentimentos ao recordar que “também nos deu muita porrada com os canos da vassoura de giesta; é que nós, se virmos bem, éramos uns bons malandros”.

 

    “Casei com 24 anos e aos 31 fiquei sem homem, mas nunca me fez falta homem, vivi bem, um homem chegou”, relembra Amália com um sorriso nos lábios. Brilham-lhe os olhos quando recua no tempo: “Trabalhei muito nos campos, tinha vacas, fazia pão, tinha sempre feijão, ovos e matava um porco durante o ano para ter sempre carne na salgadeira”.

 

    “Um segredo para chegar a esta idade? Olhe, se calhar para me manter rija o que me valeu foi o meu cafezinho acompanhado do bagacinho, logo pela manhã. No Inverno, gostava de um bom vinho quente com açúcar”, revela a nonagenária, rindo logo após quando diz: “Agora é que me desabituei, ou desabituaram-me destes bons hábitos”.

 

    Quando lhe falamos se nunca pensou ir para um Lar de Terceira Idade, Amália responde sem hesitações: “Não gosto! Sou muito escrupulosa, ainda para lá fui umas vezes só de dia, mas, um tosse, outro manca, escarravam, eu não dava para isso. Aqui em casa como muito bem e de tudo, só me falta o meu café e copito”.

 

    Diz-se feliz por sentir que ainda é dos poucos idosos que recebem diariamente o carinho e a atenção do dedicado filho Ilídio e nora, que com ela vivem. Erguemos a taça aos 93 anos de Amália e enviamos os parabéns ao filho Ilídio e esposa pelo amor que têm dedicado à matriarca de Padornelo.

 

Gorete Rodrigues

 

Jornal NOTÍCIAS DE COURA, edição n.º 178, de 22 de Fevereiro de 2011, p. 11

23
Fev11

FALECEU O ANTÓNIO FERNANDES RODRIGUES

    No passado dia 24 de Janeiro de 2011 faleceu no Brasil o senhor António M. Fernandes Rodrigues, de 65 anos de idade. Era filho de Joaquim Rodrigues e de Marcíria Maria Fernandes e nascera em 1945 em Padornelo, freguesia do concelho de Paredes de Coura.

 

    Deixa viúva a senhora Maria Aparecida Rodrigues e três filhos, Lídia Marcíria, António Carlos e Alexandre. Foi sepultado na República Federativa do Brasil, país onde vivia há décadas.

23
Fev11

SOLTAS E BREVES

    Realizou-se nos dias 19 e 20 de Fevereiro [de 2011], a tradicional matança do porco. A organização esteve uma vez mais a cargo da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Padornelo. No domingo dia 20 [de Fevereiro de 2011] foi servido o almoço da matança, sendo que da ementa constava o caldo da matança, o cozido à portuguesa, o famoso arroz de sarrabulho, rojões com castanhas assadas e o apreciado arroz doce como sobremesa.

 

    Tudo regado com bom vinho verde e maduro. Para alegrar ainda mais o almoço a Associação convidou o Grupo de Cantares do Campo da amiga Associação Nossa Senhora da Purificação de Formariz, realçando assim o intercâmbio entre associações. Com as suas cantigas, toda a gente dançou.

 

    Do prato para o teatro. O elenco da Companhia Comédias do Minho representou [dia 16 de Fevereiro de 2011], na sede da Associação, a peça “Rapaziadas Teatrais”. A adesão da população foi bastante boa, provando-se uma vez mais o excelente trabalho que a Comédias do Minho tem levado às nossas aldeias.

 

    Recuando ao mês de Janeiro, nota para as festas em honra do Mártir S. Sebastião, a 22 e 23 daquele mês [de Janeiro de 2011]. Quanto ao lado profano, o dia 22 foi abrilhantado pelo grupo de zés pereiras Amigos da Farra de Padornelo, bem como pela cabine de som da Casa Rodrigues, também de Padornelo. No dia seguinte, a animação esteve a cargo do grupo musical Irmãos e Amigos de Infesta. Já no que toca aos actos religiosos, registo para a missa e sermão, salientando-se a majestosa procissão.

 

Ivone Barreiro

 

Notícia do jornal NOTÍCIAS DE COURA, edição n.º 178, de 22 de Fevereiro de 2011, p. 11

22
Fev11

ALMOÇO REGIONAL EM PADORNELO I

    No passado dia 20 de Fevereiro de 2011 a Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Padornelo realizou o seu usual Almoço da Matança, desta feita denominado Almoço Regional, que foi um verdadeiro sucesso gastronómico e social, não só pela elevada participação, a rondar os 120 comensais que esgotaram por completo a sala, mas também pela magnífica jornada de convívio e lídima amizade.

 

    A comida de três assobios, sempre a fazer crescer água na boca, a fazer sorrir o semblante mais anafado, farta como mesa de fidalgos, confeccionada com aquele amor e esforçada afeição que é timbre da empenhada Associação, foi servida por gente distinta e que não afrouxa na dedicação suprema, como é público e notório.

 

    Retemperado o estômago, comer é uma necessidade bruta independente do estado da alma, passou-se a um apetecível espectáculo musical de grande valia, festa fora a fazer fascinações, que forçou o dia a mostrar uma cara mais radiosa depois de ter ameaça borrasca intensa na terra abendiçoada que é Padornelo. As fotografias são de Fernando Abílio de Sá e Silva.

 

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