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PADORNELO

Blogue acerca da terra, das pessoas, dos costumes e da História de PADORNELO, freguesia do concelho de Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo, publicado por JOFRE DE LIMA MONTEIRO ALVES.

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15
Set12

OS INOCÊNCIOS E AS LOJAS DO TOJAIS

    28 de Julho de 2012, recriação da Feira de Padornelo. A data ficará, certamente, gravada a letras de ouro nos anais da história da nossa santa terrinha e manter-se-á na memória de todos. Nesse dia, por empenho da notável Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Padornelo, da Junta de Freguesia de Padornelo e das forças vivas, assistimos a uma pujante manifestação de vitalidade, bairrismo e capacidade extraordinária de saber fazer.

 

    A manhã surgiu radiosa sob o manto anil do céu, por entre chilreios dos passarinhos a fazer coreto nos beirais da Capela do Senhor Ecce Homo, enquanto os raios de sol beijavam as faces esfusiantes de alegria daquele mar de gente, cada rosto desprendia o ar mais satisfeito pelo modo como decorria o evento. Foi uma festa, conforme as leis substantivas do cosmo!

 

   Para além deste motivo, já se si razão suficiente, no centro histórico da nossa freguesia, ali nos Tojais, a cada passo topava com mais motivos de satisfação redobrada. Três gerações da minha família tinham deixado obra visível em quatros lojas daquele lugar!

 

 

 

 

 

   Por ordem cronológica, em 1932 o meu bisavô Inocêncio António Alves, grande mestre de talha dourada e artista marceneiro, fez as obras de madeira na loja de Aurélio Manuel Pereira, “Órélio do Narciso”, a única que não abriu portas. Depois, o meu avô António Inocêncio Alves, que herdou do seu progenitor as melhores qualidades humanas e artísticas, logo no início da década de 1940, de ânimo confortado deixou serviço apreciável na arte de manejar a madeira, a plaina, a goiva e o formão na loja do sr. António Barreiro.

 

 

    Anos volvidos, em 1949 o sr. Joaquim José Fernandes, “Joaquim das Eiras”, chamou o meu pai, Ilídio Monteiro Alves, então na pujança dos 21 anos, para o encarregar dos afazeres relativos ao madeiramento integral do seu estabelecimento de mercearia que tinha constituído em sociedade com Guilherme António Barreiro. Nesta venda, vai o destaque para umas mãos entrelaçadas, primorosamente modeladas, peça trabalhada com amor e entusiasmo.

 

    Por fim, em 1956, quando Guilherme Barreiro, “Guilherme da Loja”, decidiu abrir o seu próprio negócio de mercearia e vinhos, também nos Tojais, contratou um Inocêncio, como não podia deixar de ser, para fazer o serviço de marcenaria e carpintaria, recorrendo aos primorosos préstimos do meu avô António Inocêncio.

 

    Revivi isto com a felicidade dos grandes afectos e a êxtase dos sentidos, pois por sentido de oportunidade da recriação da feira, três das quatro lojas em causa estavam abertas ao público, para deleite aos olhos e à alma. Acudiu povo de toda a parte, o visitante estacava a examinar tais e tais, as tulhas, prateleiras, gavetas, tectos, balcões, motivos vegetalistas, floreados, embutidos, entalhes, lambrins, altos-relevos, a cartilha de arabescos e demais habilidades. A figura admirável do desenho, por entre mil vestígios cheios de dedicação, recebia a inspiração directamente da arte, através das mãos graciosas de artistas.

 

 

    Tudo em apreciável estado de conservação, porquanto o tempo dá às cousas um afago uniforme. Obra de tal qualidade e puro brilhantismo, de maneira que muitas das pessoas quando se deparavam com o trabalho, diziam de pronto e súbita admiração:

    – Isto é obra dos Inocêncios!

 

   Gente do mesmo sangue, corcovados na bancada e a quem não deu a morrinha nos dedos, que labutou em quadros surpreendentes, através do suor salgado que repassa em cada obra, tão forte como a maresia e, que para mim, desde a infância, tem o odor perfumado das coisas familiares e maravilhosas. Quanta honra e alegria, num redemoinho de paixão!

 

    Naquele espaço tão próximo, quase porta a porta, três gerações da mesma família, artífices de génio em sumo grau, deixaram um vasto conjunto de obra incisiva e admirável! No fim, todos de acordo e não havia dúvida: estava um lindo dia, a feira foi um sucesso monumental e, aquilo das madeiras, era obra nem aparada nem acrescentada dos Inocêncios!

12
Set12

FESTA DO AMPARO: Programa

FESTA EM HONRA DE NOSSA SENHORA DO AMPARO

 

Lugar do Sobreiro, freguesia de Padornelo,

concelho de Paredes de Coura

 

14, 15 e 16 de Setembro de 2012

 

Programa

 

Dia 14 de Setembro, sexta-feira:

  • 9 horas – Entrada da Casa Rodrigues, de Padornelo;
  • 21 horas – Procissão de Velas, com saída da Igreja do Senhor Ecce Homo, nos Tojais;
  • 22 horas – Entrada do Grupo de Cantigas da Associação de Padornelo, com desgarradas e concertinas;

 

Dia 15 de Setembro, sábado:

  • 9 horas – Entrada da Casa Rodrigues, de Padornelo;
  • 9h15 – Entrada do Grupo de Bombos “Os Amigos da Farra” de Padornelo;
  • 12 horas – Partida de fogo-de-artifício
  • 15 horas – Jogo do Chavelho;
  • 22 horas – Actuação do Grupo Musical HUGO BAND, de Paredes de Coura;

 

Dia 16 de Setembro, domingo:

  • 9 horas – Música gravada;
  • 11 horas – Missa e sermão em honra de Nossa Senhora do Amparo;
  • 14 horas – Entrada do Grupo de Bombos “Os Amigos da Farra” de Padornelo;
  • 15 horas – Majestosa Procissão, acompanhada pelo Grupo de Bombos “Os Amigos da Farra”;
  • 18 horas – Actuação do duo Ângela e David, de Formariz;
  • 22 horas – Encerramento das festividades.
06
Set12

FALECEU JOSÉ DA ROCHA

 

    No passado dia 12 de Agosto de 2012 no Hospital Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima, faleceu o senhor José Ramos da Rocha, aos 83 anos de idade. Nascera em 7 de Abril de 1929 na vizinha freguesia de Insalde, filho de António da Rocha e de Maria Josefa Ramos. Porém, há muitos anos residia no lugar das Angústias, no sítio de Porto de Várzea de Além do Rio, nesta freguesia de Padornelo. Deixa viúva Rosa Rodrigues Barreiro e foi sepultado no cemitério público de Insalde.

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