Silvino de Lima
Silvino de Lima nasceu a 14 de Agosto de 1899 no Pedregal, lugar da freguesia de Padornelo, faz agora 112 anos. Era quarto filho de Manuel António de Lima, natural da vila e freguesia de Paredes de Coura, e de Libéria Rodrigues, de Padornelo; neto pela via paterna de Manuel António de Lima, natural de Padornelo, e de Ana Maria Barbosa da Rocha, natural de Cristelo; neto materno de Manuel Hernández Nobio, natural da Galiza, e de Rosa Barbosa Rodrigues, natural de Insalde.
Recebeu as águas lustrais do baptismo a 20 de Agosto de 1899 na pia baptismal da Igreja Matriz de Santa Marinha de Padornelo, administradas pelo reverendo abade Manuel António Fernandes da Silva Lira, ao colo dos padrinhos Severino António de Sá e sua mulher Joana Rosa Rodrigues, lavradores, do lugar de Cima de Vila
Casou na Igreja Paroquial Santa Marinha de Padornelo a 31 de Dezembro de 1921, com Esmeralda de Jesus Barbosa, de Padornelo, filha de António José de Araújo, natural de Formariz, e de Susana Francisca Barbosa, do lugar do Curro, freguesia de Padornelo.
Partiu para o Rio de Janeiro, República Federativa do Brasil, a 1 de Fevereiro de 1929, na esteira daquele verdadeiro êxodo rural em busca de melhores condições de vida. Regressa temporariamente ao torrão natal, em 1936, para abalar de novo em direcção às terras de Vera Cruz, desta feita em 1940, donde retorna definitivamente em 1950, enfermo da doença que o vitimou poucos anos volvidos.
Pelo prestígio da sua figura humana, lhaneza de fino trato e distinta inteligência, foi secretário da Junta de Freguesia de Padornelo, empossado conjuntamente com o presidente Abílio António de Sá e o tesoureiro António Luís de Araújo, a 1 de Janeiro de 1951, gente esforçada e dedicada a amar a sua terra e dotada de notáveis aptidões para zelar os interesses da freguesia.
Faleceu abruptamente no lugar das Portelas, freguesia de Padornelo, às 15 horas do dia 9 de Junho de 1953, aos 53 anos de idade, vítima de ureia no sangue, deixando perene saudade no coração de todos que com ele trataram, a viúva Esmeralda de Jesus esmagada com os crepes da viuvez do seu coração extremosíssimo e os filhos Silvina de Jesus, Manuel e António Barbosa de Lima prostrados na crudelíssima dor.